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Reviravolta pode mudar TUDO na taxa de juros do consignado do INSS

Reviravolta pode mudar TUDO na taxa de juros do consignado do INSS
Reviravolta pode mudar TUDO na taxa de juros do consignado
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O Governo Federal estabeleceu uma data limite para que o o novo teto da taxa de juros para o consignado do INSS seja definido. Assim, o conselho possui até o dia 28 de março para definir qual será os juros cobrados pelo empréstimo consignado do INSS. Assim, uma reunião do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) está marcada para esta terça (28), com o intuito de discutir o assunto.

Leia mais: Nova regra do consignado pode aumentar inadimplência e impulsionar crédito mais caro

Na última sexta (24), os membros do Ministério da Fazenda e da Previdência se reuniram com os representantes dos bancos públicos e privados. A reunião aconteceu após os bancos divulgarem que pausariam a concessão do empréstimo consignado após a nova definição dos juros. Com isso, o intuito da reunião foi encontrar a definição do teto.

De acordo com os bancos, é possível baixar a taxa máxima de juros de 2,14% para um valor entre 1,99% e 2,01%. Em contrapartida, as instituições receberam como resposta do governo que essa taxa deve ficar abaixo dos 2%. A proposta final deverá ser enviada ao Ministro Chefe da Casa Civil hoje (27).

Redução da taxa de juros

Tudo começou no início do mês, quando o ministro Carlos Lupi liderou uma reunião do CNPS, na qual ficou decidido que a taxa máxima de juros do consignado do INSS passaria de 2,14% para 1,70%. A decisão chegou a ser publicada no Diário Oficial da União (DOU).

No entanto, os bancos decidiram deixar de oferecer a modalidade de crédito após a divulgação da nova decisão. De acordo com as instituições, a nova taxa determinada pelo governo seria prejudicial para eles, visto que não cobriria sequer os custos para manter a operação.

Assim, o Itaú, Santander, Bradesco e os bancos públicos Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, deixaram de ofertar o crédito. Com a tamanha recusa das instituições acerca das novas taxas, o setor financeiro fez o governo ofertar uma contra-proposta em relação as taxas.

Foto: rafastockbr/Shutterstock

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