Economia

Poupança para estudantes de baixa renda terá até R$ 20 bilhões em recursos

Poupança para estudantes de baixa renda terá até R$ 20 bilhões em recursos
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O governo federal editou na última terça-feira (28) uma medida provisória que cria uma poupança para incentivar a permanência de alunos de baixa renda no ensino médio. O documento, publicado no Diário Oficial da União (DOU), destina até R$ 20 bilhões para a execução do programa.

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Valores, critérios para participação, regras para uso e formas de pagamento serão definidos posteriormente em ato conjunto entre os ministérios da Educação e Fazenda.

O dinheiro será depositado em contas bancárias no nome dos estudantes e o fundo será administrado pela Caixa Econômica Federal. Composta por recursos públicos e privados, a poupança não entrará no cálculo da renda familiar de quem recebe benefícios sociais.

O estudante que deseja receber os valores terá que registrar frequência mínima nas aulas para ser aprovado no ano letivo, além de se matricular para cursar o ano seguinte quando não estiver no último. O governo também exigirá participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A medida tem validade imediata, mas precisa da aprovação do Congresso Nacional em até 120 dias para virar lei.

Despesa cabe no orçamento

A MP desenha as linhas gerais do programa, mas não define valores, cronograma e outros detalhes sobre a poupança.

“Muitas questões vão ser regulamentadas em atos posteriores e do ponto de vista da Fazenda, a questão do aporte de R$ 20 bilhões que a União fica autorizada, ele se dará quando e a partir do momento em que o programa for estabelecido, seguindo todos os ritos necessários, obedecendo todo regramento fiscal”, diz a secretária-adjunta do Tesouro Nacional, Vivane Varga.

Segundo ela, todas as despesas cabem dentro do novo arcabouço fiscal apresentado pelo governo. “Todas as despesas, todo o rito, vão seguir dentro do regime fiscal e dentro da meta de primário”, completa.



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