Plantio é feito na Av. Desembargador José Nunes da Cunha e ação tem recreação para crianças com cavalos da PMA
No Dia Internacional do Meio Ambiente, que é celebrado no domingo (5), o Parque dos Poderes amanhecerá diferente. Mudas que vão formar um arco de ipês amarelos e rosas estão sendo plantadas hoje (4) por voluntários, em ação promovida pela Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul). A espécie é árvore símbolo do Estado.
São 123 mudas de ipê do viveiro da concessionária Águas Guariroba, sendo 45 amarelas e 78 rosas. O plantio é na Avenida Desembargador José Nunes da Cunha, que faz uma curva e, por isso, o trajeto das árvores formará um arco se visto de cima.
Uma placa que marca o ato foi descerrada na manhã de hoje por autoridades da Capital, entre elas, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa, e o autor da lei que tornou o ipê árvore símbolo da Capital, deputado estadual Renato Câmara.
O presidente da Agems, Carlos Alberto de Assis, explica que o número de mudas foi pensado em alusão a datas importantes. “O 123 faz referência a idade de Campo Grande, os 45 à Divisão do Estado. Ipê, na língua Tupi, significa casca dura e os indígenas usavam justamente para fazer seus arcos”, comentou Assis.
Além do plantio, a ação tem recreação para crianças com cavalos da PMA (Polícia Militar Ambiental) e a presença de integrantes do Projeto Florestinha.
Carlos destaca ainda que completa 30 anos da ECO 92, a primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, que ficou conhecida também como Rio-92.
“Colocamos 30 mudas de ipê rosa em alusão à data, pois foi uma conferência mundial histórica, marcada pela presença de 172 chefes de Estado do mundo inteiro no Brasil, que ficou muito conhecida e todos fizeram acordos ambientais. Infelizmente, ainda precisamos avançar muito. Nós precisamos ter práticas diárias de preservação do meio ambiente.”
A ideia do plantio de hoje é fazer da avenida um local de visitação turística. “Assim como no Japão tem a visitação às Cerejeiras, aqui terá Ipê”, disse Assis.
A professora Edyele Freire, de 34 anos, levou a filha Raphaele Freire Pimenta, de 9 anos, e o filho Teodoro Freire Pimenta, de 2 anos. Foi a primeira vez que a Raphaele plantou uma árvore. “Os que eu mais gosto são o branco e o rosa.”
A menina fez questão de marcar o ponto exato para ver qual é o ipê que ela plantou. “Ela já marcou o ponto exato de plantio do ipê dela para sempre que vier aqui poder regar”, contou a mãe.
