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Lídia Baís, Augusto César Proença e Lobivar Matos, quem são os homenageados do 16º FASP

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Está chegando o Festival América do Sul Pantanal, depois de um hiato de dois anos, ele vem com uma mistura generalizada de arte, cultura e entretenimento. Sempre em busca de reconhecer os grandes nomes que fizeram e fazem a história das artes no MS, cada edição do FASP traz homenagens aos que viveram e deixaram seu legado, inspirando gerações além do tempo.

Na 16ª edição, o FASP traz homenagens a 3 grandes nomes da nossa cultura: Lídia Baís, Lobivar Matos e Augusto César Proença. Sabem quem são eles? A gente te conta!

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Lídia Baís e Lobivar Matos ilustram arte da 16ª edição do FASP (reprodução)

LÍDIA BAÍS

Um dos nomes mais conhecidos e controversos do cenário artístico campo-grandense. Nascida no berço de uma das famílias mais abastadas da cidade, ela é dona da icônica frase “Por minha causa, vocês ficarão na história”. Mais que uma profecia, a frase selou o destino de Lídia que, hoje, 36 anos após sua morte continua tendo suas pinturas e, principalmente, suas histórias sendo revisitadas por novas gerações de pessoas encantadas com seu comportamento transgressor, ousado e muito à frente do seu tempo.

LOBIVAR MATOS

Corumbaense de nascimento, que tem em seus escritos relatos de sua infância pela região pantaneira que foi digna de uma infância comum, repleta de atitudes fortes e marcantes, principalmente pelo que pode ser visto em sua composição poética.

Escreveu seus livros Areôtare e Sarobá, antes dos 20 anos de idade, na vanguarda do Modernismo. É possível ver nele as influências de Manuel Bandeira e de Raul Bopp mas sua lavra é muito original. Usa o coloquialismo brasileiro com naturalidade, referências regionais usadas, às vezes de forma ingênua, mas militante pela denúncia das mazelas e das precariedades da vida das populações ribeirinhas na zona fronteiriça de Corumbá.  

AUGUSTO CÉSAR PROENÇA

Professor, contista, historiador brasileiro e pesquisador da cultura pantaneira e regional. Membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, da Academia Corumbaense de Letras e do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro. Com 10 livros lançados, seus registros revelam causos e histórias vindas lá do Pantanal. Entre suas obras estão, ‘Pantanal: gente, tradição e história’ (1997); ‘Corumbá de todas as graças’ (2003) e ‘Memória Pantaneira’ (2004).

O Festival América do Sul Pantanal acontece entre os dias 26 a 29 de maio, em Corumbá, Ladário, Puerto Quijarro e Puerto Suárez.

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