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Governo manda Google e Facebook tirarem do ar anúncios falsos do Desenrola

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Governo manda Google e Facebook tirarem do ar anúncios falsos
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Desenrola
Governo ainda estabeleceu uma multa de R$ 150 mil por dia em caso de descumprimento da determinação.| Foto: Bigstock

O governo federal determinou que o Google e o
Facebook retirem do ar anúncios falsos do Desenrola Brasil que sugerem uma
suposta renegociação de dívidas por outros meios que não os oficiais do programa,
de acordo com uma ementa cautelar publicada nesta quarta (26) no Diário Oficial
da União.

Segundo o despacho do secretário Wadih Damous, da Secretaria Nacional do Consumidor, as plataformas têm 24 horas para remover os conteúdos sob pena de uma multa de R$ 150 mil ao dia em caso de descumprimento (veja na íntegra).

A ementa cautelar também determina que Google e
Facebook adotem medidas para que novos conteúdos semelhantes não voltem a ser
publicados, além de um prazo de dez dias para apresentar um “relatório de
transparência sobre as medidas adotadas para limitar a propagação desses
materiais” com a identificação dos anunciantes, período de atividade e número
de visualizações.

Desde que o programa foi lançado, na semana passada, golpistas têm usado as plataformas para divulgar anúncios falsos de renegociação de dívidas – algumas delas de forma automática – com apenas alguns cliques.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) chegou a divulgar um alerta para que as pessoas não cliquem nestes anúncios e nem em links recebidos por aplicativos de mensagens, redes sociais e patrocinados em sites de busca.

“Faça você mesmo o contato com o seu banco.
Fique atento para que não sejam aceitas propostas de envio de valores com a
finalidade de garantir melhores condições de renegociação das dívidas.
Reforçamos que só é possível renegociar as dívidas nos canais oficiais dos
bancos”, disse Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da
Febraban.

A entidade afirma que as renegociações de dívidas são feitas somente dentro dos canais oficiais dos bancos, como agências, internet banking e aplicativos próprios.

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