Economia

Famílias de baixa renda com filhos no ensino médio recebem ÓTIMA notícia

Famílias de baixa renda com filhos no ensino médio recebem ÓTIMA notícia
Familias de baixa renda com filhos no ensino medio recebem
Compartilhar

A equipe de transição do presidente Lula (PT) pode anunciar uma novidade importante para famílias com filhos que estão no ensino médio. O programa tem como foco distribuir bolsas de estudos para incentivar a permanência dos estudantes na escola e evitar a evasão escolar.

Leia mais: Conta de energia ficará mais cara em dezembro? Veja decisão da Aneel

O pagamento de bolsas estudantis pelo novo governo é um compromisso assumido com a ex-candidata Simone Tebet (MDB), que apoiou o petista durante o segundo turno das eleições. A inclusão da proposta foi a condição imposta em troca do suporte.

Durante sua campanha à presidência, Tebet prometeu um benefício de R$ 5 mil para jovens concluíssem o ensino médio. O público principal são aqueles que não estudam e não trabalham, popularmente chamados de “nem-nem”.

Segundo dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), 686,7 mil jovens com idade entre 15 e 17 anos estão fora da escola. De acordo com os estudos, a necessidade de trabalhar é uma das principais causas.

Modelo de Alagoas

Para criar um programa de bolsas efetivo, o gabinete de transição estuda o modelo do Cartão Escola 10, criado em 2021 pelo governo de Alagoas. O estado oferece um pagamento de R$ 500 para jovens que retornam à escola, além de bolsa mensal de R$ 100 para estudantes com frequência mínima de 90% nas aulas.

No final do ano, quem conclui o período letivo recebe uma parcela de R$ 2 mil. É preciso estar com o calendário de vacinas completo para receber.

Outras iniciativas semelhantes existentes em São Paulo e Rio Grande do Sul também estão em análise, mas essas são direcionadas apenas a alunos vulneráveis. Ao incluir o programa no campo da assistência social, seus gastos não entram na exigência mínima de aporte em educação.

Recursos

O problema para a equipe de Lula é que custear uma bolsa de âmbito nacional para 6,6 milhões de alunos do ensino médio é financeiramente inviável. Por outro lado, o governo poderia usar verbas do Fudeb e de outros fundos ligados à educação básica.

O plano que mais tem ganhado força é a divisão dos custos entre a União e os estados, que hoje reúnem 84,5% das matrículas de ensino médio. Para cumprir o compromisso, o presidente eleito pode ampliar o orçamento do Ministério da Educação em R$ 12 bilhões em 2023.

Fonte

Compartilhar
Matérias relacionadas
Ícone Notícias
Economia

Comparativo com o agro brasileiro mostra fosso criado pela esquerda na Argentina

O recrudescimento de políticas comerciais intervencionistas do período kirschnerista na Argentina, a...

Ícone Notícias
Economia

Governo nega que apropriação de “dinheiro esquecido” em contas bancárias seja confisco

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que o repasse de dinheiro...

Ícone Notícias
Economia

Após ciclo de lucros, Correios emendam terceiro ano seguido de prejuízos

Após cinco anos de resultados positivos, a Empresa Brasileira de Correios e...

Ícone Notícias
Economia

Governo poderá retomar dinheiro que estava devendo. STF já decidiu contra essa prática

Se o projeto de lei 1.847/2024 – que estabelece a reoneração da...

/* */