Economia

Desenrola Brasil autoriza acesso às ofertas de renegociação sem conta gov.br

Desenrola Brasil autoriza acesso às ofertas de renegociação sem conta gov.br
Compartilhar

Ficou mais fácil conferir e aproveitar as condições especiais para renegociação de dívidas do programa Desenrola Brasil. O Ministério da Fazenda anunciou que os inadimplentes agora podem acessar as ofertas por meio de plataformas parceiras, como o birô de crédito Serasa.

Leia mais: Alerta fiscal! Malha fina do IRPF 2024 será reforçada – o que mudará?

A ideia é ampliar as opções para facilitar o acesso de mais consumidores às vantagens nesta reta final do programa, que termina em 31 de março.

Se quiser conferir as condições disponíveis, o cliente deve fazer login no site ou aplicativo parceiro para ser redirecionado à plataforma do Desenrola. A novidade entrou em funcionamento nos canais da Serasa no dia 9 de fevereiro, e desde então cerca de 455 mil pessoas já acessaram.

Condições do Desenrola Brasil

O programa de renegociação de dívidas alcança inadimplentes com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.824) ou cadastrados no CadÚnico do governo federal. Os débitos precisam ter valor atualizado de até R$ 20 mil cada, além de terem sido negativados entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022.

Os participantes podem renegociar dívidas bancárias, como cartão de crédito e empréstimos, mas também contas atrasadas de energia, água, telefonia, varejo e outras. As negociações são feitas totalmente por meio digital, garantindo rapidez, comodidade e conveniência ao processo.

Para utilizar a plataforma oficial do Desenrola, o usuário precisa ter uma conta no portal gov.br com nível de certificação bronze, prata ou ouro. Segundo o governo, quem renegocia suas dívidas por meio do programa não perde benefícios sociais ou deixa de participar de programas assistenciais.

Números do programa

Cerca de 12 milhões de inadimplentes já aproveitaram as condições especiais e renegociaram R$ 35 bilhões em dívidas. O setor com mais negociações é o de serviços financeiros (R$ 6 bilhões), com securitizadoras em segundo lugar (quase R$ 860 milhões) e comércio em terceiro (R$ 453 milhões).

O valor médio dos pagamentos é de R$ 251 à vista e R$ 961 nos parcelamentos, enquanto a média de descontos está em torno de 90% à vista e 85% a prazo. Os juros médios para valores parcelados são de 1,81% e o número médio de parcelas é 12 vezes.



Fonte

Compartilhar
Matérias relacionadas
Ícone Notícias
Economia

Comparativo com o agro brasileiro mostra fosso criado pela esquerda na Argentina

O recrudescimento de políticas comerciais intervencionistas do período kirschnerista na Argentina, a...

Ícone Notícias
Economia

Governo nega que apropriação de “dinheiro esquecido” em contas bancárias seja confisco

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que o repasse de dinheiro...

Ícone Notícias
Economia

Após ciclo de lucros, Correios emendam terceiro ano seguido de prejuízos

Após cinco anos de resultados positivos, a Empresa Brasileira de Correios e...

Ícone Notícias
Economia

Governo poderá retomar dinheiro que estava devendo. STF já decidiu contra essa prática

Se o projeto de lei 1.847/2024 – que estabelece a reoneração da...

/* */