O mês de dezembro chega trazendo boas novidades para os fãs de cinema, e uma delas é a estreia de Wonka, o inusitado prequel do clássico A Fantástica Fábrica de Chocolate. Estrelado por Timothée Chalamet e dirigido por Paul King (As Aventuras de Paddington), o filme conta a história do doceiro maluco e como ele conseguiu fazer sucesso vendendo seus chocolates deliciosos, se transformando na icônica figura do conhecemos no filme clássico.
O longa foi recebido com elogios pela imprensa internacional e cravou 84% de aprovação dos especialistas no Rotten Tomatoes. O consenso dos críticos é que o filme dá um toque doce ao personagem clássico e traz ótimas canções. Em nossa crítica aqui no Canaltech, pontuamos justamente a leveza com que Chalamet interpreta Willy Wonka e como o clima quase fabular da história funciona na ideia de um musical.
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Mas se você ainda tem dúvidas se Wonka merece ou não o seu ingresso, saiba que há outras razões de sobra para fazê-lo correr até o cinema em busca de um ticket dourado — ou de uma bela e doce história de fim de ano.
5. Trama inovadora
Uma das principais razões para assistir a Wonka é que o roteiro do filme tem um texto próprio e não é uma mera continuação, ou nesse caso, prequência dos filmes originais. Nesse longa de Paul King, o protagonista é construído como um mocinho sonhador que só quer viver de vender seus chocolates e encantar as pessoas com seus truques de mágica, mas, para isso, precisa enfrentar três milionários que não querem perder dinheiro e seus clientes.
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Como não se baseia nos filmes lançados anteriormente, Wonka pode ser assistido tanto por quem acompanhou as histórias (a de 1971 e o remake de 2005), quanto por quem nunca ouviu falar em A Fantástica Fábrica de Chocolate.
Além disso, apesar de ter uma duração razoável — são quase duas horas de tela —, o filme não é cansativo, e consegue divertir crianças e adultos.
4. Enredo vai além da história do protagonista
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É claro que a história principal de Wonka gira em torno do protagonista tentando a todo custo vender seus chocolates e ter sucesso, mas o filme vai além e trabalha bem outras tramas paralelas, como a da órfã Noodle (Calah Lane), que tem uma boa reviravolta e um final feliz.
Ao fazer isso, o filme dá espaço para que os coadjuvantes também sejam bem trabalhados e não fiquem soltos na trama como se fossem meros enfeites.E tudo isso casa muito bem em torno da figura otimista de Willy Wonka. Mais do que um doceiro, o protagonista é um vendedor de senhos e o filme sabe usar isso muito bem ao trazer esses bons coadjuvantes e um roteiro que sabe trabalhá-los bem. Ótimo acerto!
3. Elenco brilhante
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O elenco do musical também é outro motivo pelo qual o público precisa dar uma chance à história. Timothée Chalamet vive o protagonista e esbanja talento em cena, seja cantando, dançando ou atuando. Além dele, quem também se destaca é Olivia Colman no papel da rabugenta Srta. Scrubitt, uma vigarista que faz da vida do mocinho um inferno.
Olivia já tinha brilhado em filmes como A Filha Perdida, A Favorita, Meu Pai, e na série The Crown e faz bonito em cena novamente, com uma caracterização que a deixou quase irreconhecível.
E como se não bastasse, o longa ainda tem uma participação especial de Rowan Atkinson, ator que deu vida ao Mr. Bean.
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2. Músicas divertidas
Wonka é um filme recheado de canções que ajudam a contar a história desde a primeira cena até o pós-crédito. Sendo assim, os apaixonados por musicais não terão do que reclamar e mesmo quem não gosta tanto do gênero poderá se encantar com as músicas, já que elas são divertidas e ajudam a construir esse clima leve e divertido.
Entre todas as performances, a que mais se destaca é quando Wonka e Noodle cantam e dançam em cima dos telhados, que é o momento que mais explora esse clima de fábula que o longa apresenta.
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1. Bons efeitos especiais
Como é um filme infantil de fantasia, Wonka abusa das cores vibrantes e dos efeitos especiais para transformar as aventuras do protagonista em um verdadeiro show de mágica. Felizmente, o longa soube trabalhar esses efeitos e não deixou o filme com cara de mal produzido. Quem quiser dar uma chance à trama, verá bons efeitos, como quando o protagonista faz as pessoas levitarem após comerem seus chocolates.
Ele é também um espetáculo visual tanto na parte de design de produção, com cenários e figurinos que saltam aos olhos. As cores exageradas remetem tanto a essa coisa mais infantil e quase onírica, da mesma forma que também faz alusão a embalagens de chocolate e à magia em torno do doce. Sem falar que é uma vida que constrasta ao cinza e à coisa sem graça que permeia ao cartel de empresários que querem dominar o comércio de alimentos na pequena cidade.