Tudo sobre Estados Unidos
Depois de décadas tentando crescer nos Estados Unidos, a Volkswagen tem uma nova estratégia para aumentar sua participação no mercado de automóveis mais lucrativo do mundo: se passar por americana.
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A aposta da VW para aumentar sua presença no país é combinar os seguintes elementos: uma marca americana, marketing pesado e uma incursão em SUVs e picapes – o maior e mais lucrativo segmento no país.
Para conseguir isso, a gigante alemã está prestes a relançar a extinta marca Scout como um veículo elétrico off-road – pensado para o gosto dos americanos. A decisão é inspirada por startups de caminhões elétricos como Rivian e o burburinho em torno da picape planejada da Tesla.
A Scout foi parar nas mãos da VW em 2020, quando a empresa alemã adquiriu a Navistar, uma fabricante de caminhões em dificuldades. Precursor dos SUVs mais sofisticados que viriam, o primeiro veículo Scout, lançado em 1960, seguia a ideia de ser recreativo com tração nas quatro rodas, algo que não existia na época.
Sob pressão
O movimento vem em uma tentativa de crescer em outros mercados. Isso porque, atualmente, a empresa depende da China para escoar quase metade de sua produção. Porém, com o crescimento de startup de veículos elétricos locais, a Volkswagen está sob pressão.
Embora a VW seja a segunda maior montadora do mundo em vendas, suas marcas acumularam juntas um total de 4,1% do mercado automotivo dos EUA em 2022. Isso é muito pouco não apenas quando sabemos do renome das marcas do grupo – Audi, Porsche e Bentley, para mencionar algumas –, mas também quando comparamos com a participação da Toyota (15%).
Portanto, para diminuir a pressão, a ideia mais pragmática é focar nos Estados Unidos. Por isso, a montadora planeja lançar mais de duas dúzias de modelos elétricos no país por meio das marcas do grupo.
Junto a isso, os executivos esperam que a Scout possa criar o burburinho de que precisam para desafiar a General Motors e a Ford em sua terra natal.
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Fonte: Olhar Digital