Novas pesquisas divulgadas pela agência Counterpoint Research mostram que a quantidade de celulares vendidos ao redor do mundo no terceiro trimestre de 2022 foi 12% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, quase todas as grandes companhias sofreram decréscimos em seus números na comparação ano a ano.
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De acordo com os analistas da agência, o conflito entre Rússia e Ucrânia permanece como um dos principais motivos que explicam essa redução. Fatores como a tensão política entre EUA e China e a pressão inflacionária global também aparecem como causadores.
Além disso, a empresa relata um sutil aumento nos ciclos de troca dos smartphones. Este fenômeno acontece por conta da maior durabilidade dos dispositivos, assim como a falta de inovações tecnológicas mais relevantes nos últimos anos.
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A Counterpoint Research identifica o segmento dos aparelhos topos de linha como o que menos sente os efeitos da crise, mas os modelos de entrada e intermediários tiveram quedas mais significativas.
Mesmo com o resultado mais fraco em relação ao ano passado, a quantidade de aparelhos vendidos subiu em 2% quando comparado ao trimestre anterior. Porém, este fato pode ser explicado por importantes lançamentos, como os dobráveis Galaxy Z Fold 4 e Z Flip 4 e a linha iPhone 14.
Marcas sentiram queda nas vendas
A Samsung, marca que mais vende celulares no planeta, teve uma redução de 8% na quantidade de smartphones comercializados em relação ao ano passado — foram 64 milhões de unidades contra 69,3 milhões no terceiro trimestre de 2021.
Mesmo assim, a apresentação de seus novos dobráveis auxiliou a empresa, já que os números do segundo trimestre apontavam 62,5 milhões de celulares vendidos no período.
O bloco das empresas chinesas também não tem muito a comemorar: a Xiaomi registrou uma queda de 9% para 40,5 milhões de smartphones, por exemplo. Vivo Mobile e OPPO, ambas companhias da BBK Electronics, tiveram reduções ainda mais bruscas de 23%.
Entre as gigantes, a única marca que vendeu uma quantidade superior neste ano foi a Apple — os 48,8 milhões de iPhones vendidos foram suficientes para representar um aumento de 2% em comparação com o terceiro trimestre de 2021.
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