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Vacinação contra H1N1 (Influenza) continua disponível nas USFs do Município, MS já registra dois óbitos pela doença

Vacinação contra H1N1 (Influenza) continua disponível nas USFs do Município, MS já registra dois óbitos pela doença
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Em 2022, Três Lagoas já registrou 367 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), síndrome resultante da complicação causada principalmente por infecções respiratórias (pneumonias comuns, COVID-19, H1N1, H3N2), doença que pode levar a óbito, como presenciamos na Pandemia.

Dos 367 casos, 148 foram de COVID-19 e 23 casos foram de influenza A, sendo 20 de H3N2 – nos demais não foi possível identificar qual o tipo de vírus.

Nos últimos dias, a Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso do Sul (SES) notificou dois óbitos por H1N1 no estado, nas cidades de Campo Grande e Caracol. Três Lagoas, ainda não registrou mortes por este vírus. Entretanto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alerta a população que o Município pode entrar na triste estatística de falecimentos pela doença, caso a adesão à vacina continue baixa.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica (VIGEP) da SMS, Adriana Spazzapan, as mortes podem vir a acontecer, em especial pela baixa adesão à vacina. “É um vírus para o qual não existem medicações efetivas como forma de controle, sendo a prevenção por medidas de higiene e a vacinação os recursos de que dispomos para o combate a esse vírus” disse.

TAXA DE VACINAÇÃO

Três Lagoas registra até esta data 71,9% de taxa de cobertura vacinal para Influenza destinada ao grupo prioritário que são crianças, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas, idosos e professores. Do total de 29.152 doses destinadas ao público alvo, 20.955 foram aplicadas.

O grupo com menor índice de cobertura são as puérperas com 14,6%, seguido por professores com 41%. A SMS ressalta que o imunizante para Influenza está disponível em todas as Unidades de Saúde da Família (USFs), seja para o grupo prioritário ou para qualquer pessoa que tenha interesse em vacinar-se.

O médico de família e comunidade e da VIGEP, Vinícius de Jesus Rodrigues ressalta que com a vacinação da COVID-19 os óbitos por este vírus reduziram bastante, ficando restritos basicamente a pessoas muito debilitadas e àquelas não vacinadas.

“No entanto, preocupa-nos a baixa adesão à vacina da gripe comum, que protege contra as principais cepas de H3N2 e contra a H1N1. Esses vírus, assim como o causador da COVID-19, também ocasionam casos graves, principalmente nas pessoas que fazem parte do grupo de risco, e também podem levar à morte” explicou o médico.29.152 – alvo



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