Uso de IA no setor financeiro preocupa Banco Central Europeu

O Banco Central Europeu (BCE) expressou, nesta quarta-feira (15), a necessidade de monitorar e possivelmente regular o uso de inteligência artificial (IA) no setor financeiro.

As preocupações do Banco Central Europeu sobre IA nas finanças

  • O Banco Central Europeu (BCE) destacou a necessidade de monitorar e possivelmente regular o uso de inteligência artificial (IA) no setor financeiro para garantir a proteção dos consumidores e o funcionamento adequado dos mercados;
  • O BCE reconheceu que a IA generativa oferece oportunidades, como processamento de informações mais eficaz, melhoria no atendimento ao cliente e capacidade reforçada de detectar ameaças cibernéticas. No entanto, alertou sobre riscos, como comportamento de manada induzido por decisões automatizadas, dependência excessiva de fornecedores de tecnologia e ataques cibernéticos sofisticados;
  • Em sua Revisão de Estabilidade Financeira, o BCE enfatizou a necessidade de monitorar a implementação de IA no sistema financeiro e considerou possíveis iniciativas regulatórias se falhas de mercado não puderem ser geridas adequadamente;
  • A União Europeia formulou as primeiras regras do mundo para IA, exigindo que sistemas de IA de uso geral e de alto risco cumpram obrigações específicas de transparência e leis de direitos autorais. No entanto, o BCE observou que a adoção de IA por empresas financeiras na Europa ainda está em estágios iniciais devido aos riscos envolvidos.

A instituição reconheceu que, embora o uso de IA em finanças esteja ainda em seus estágios iniciais, é crucial garantir a proteção dos consumidores e o funcionamento adequado dos mercados.

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IA traz vantagens e riscos para finanças, aponta Banco Central Europeu

Ilustração de data center processando dados do setor financeiro com uso de inteligência artificial
(Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

O BCE identificou várias oportunidades que a IA generativa pode oferecer ao setor financeiro, incluindo processamento de informações mais eficaz, melhoria no atendimento ao cliente e capacidade reforçada de detectar ameaças cibernéticas.

Contudo, o BCE também alertou para os riscos associados ao uso crescente de IA. Estes incluem o comportamento de manada induzido por decisões automatizadas, dependência excessiva de número limitado de fornecedores de tecnologia e a possibilidade de ataques cibernéticos mais sofisticados.

Como parte de sua Revisão de Estabilidade Financeira, o BCE publicou um artigo no qual enfatiza que “a implementação de IA em todo o sistema financeiro precisa ser monitorada de perto à medida que a tecnologia evolui”.

Além disso, o BCE indicou que pode ser necessário considerar iniciativas regulatórias se falhas de mercado se tornarem evidentes e não puderem ser adequadamente geridas.

União Europeia formulou primeiras regras do mundo para IA

Ilustração de inteligência artificial filtrando informações
(Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

A União Europeia já deu passos significativos em termos regulatórios, formulando as primeiras regras do mundo para inteligência artificial.

Essas regras exigem que sistemas de IA de uso geral e de alto risco cumpram obrigações específicas de transparência e leis de direitos autorais da UE, estabelecendo um precedente importante para outras regiões.

No entanto, segundo o BCE, a adoção de sistemas de IA por empresas financeiras na Europa ainda está em estágios iniciais. O banco aponta que as instituições financeiras na área do euro podem estar adotando a tecnologia mais lentamente devido aos riscos citados.

Fonte: Olhar Digital

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