Usaria um dumbphone? 'Celulares burros' viram febre entre jovens; conheça
Os dumbphones (“celulares burros”, em português) voltaram à tona. Também conhecidos como feature phones, estes “celulares de botão” com teclado numérico foram muito populares nos anos 90 e 2000, e recentemente viraram febre entre jovens que desejam fugir das redes sociais e limitar o tempo de tela. Diferente dos smartphones (“celulares inteligentes”, em português), que possuem diversas funcionalidades e aplicativos, os tradicionais “celulares de botão” têm apenas recursos básicos, como SMS, chamadas de voz e câmeras simples. A maioria sequer dispõe de acesso à Internet.
Se comparados aos smartphones, os “dumbphones” oferecem uma experiência mais direta e menos viciante, já que possuem recursos mais limitados. Isso porque os feature phones priorizam apenas funções fundamentais, como ligações e mensagens de texto. Embora alguns modelos sejam compatíveis com WhatsApp, em geral não há suporte a outras redes sociais, como Instagram e TikTok— plataformas que retêm a atenção dos jovens por horas e cujo uso prolongado gera danos à autoestima e saúde mental.
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Dessa forma, a busca crescente por dumbphones pode soar como um alerta sobre o impacto negativo da tecnologia no bem-estar mental e emocional dos adolescentes. No entanto, a procura pelos celulares de botão também pode ser explicada pelo “fator nostalgia”. Usuários que viveram nas décadas de 1990 e 2000 querem reviver os tempos dos modelos “tijolão”, que apresentam um layout simples e jogos clássicos, como o Snake — famoso jogo da cobrinha.