Nos últimos anos, Thor tem tido uma difícil relação com seu martelo. Além de o Mjolnir ter sido afetado pelos deuses Mãe Tempestade, Mangog e Odin, o próprio Deus do Trovão andava com uma conexão instável com a arma mágica. Assim como no Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês), o artefato andava avariado. Contudo, em uma nova HQ, Odinson conseguiu restaurar seu fiel companheiro, que agora não está “remendado” — só que isso pode ter amaldiçoado seu lar.
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Atenção para spoilers de Thor Anual #1!
Desde o início da atual fase, o Mjolnir não atendia ao Deus do Trovão como antes. Algumas vezes, ficava mais pesado e até podia ser usado por qualquer um — uma das razões seria a diferença de interação com o martelo devido ao status de rei de Asgard.
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A conexão também tinha sido deteriorada devido a eventos apresentados em sagas anteriores. O Mjolnir foi destruído e jogado ao sol, quando se uniu ao vilão Mangog; e a Deusa Tempestade, que estava aprisionada no interior do artefato, libertou-se após anos de ira.
E a situação se agravou ainda mais, em Thor #24, no ano passado, quando o Mjolnir sumiu e só foi restabelecido, ou “remendado”, a partir do espírito dourado de Odin, que, aparentemente, devolveu uma conexão mais íntima e um martelo ainda mais poderoso a Thor. Mas… o Deus do Trovão ainda sentia falta de seu fiel companheiro, do jeito que sempre foram interligados em outras épocas.
Como a restauração do martelo de Thor pode condenar Asgard?
Pois bem, após o resumo do que aconteceu, em Thor Annual #1, lançado recentemente, Thor afirma que, além aceitar seu papel como Pai de Todos e rei de Asgard, também precisa recuperar sua identidade como o Deus do Trovão guerreiro que sempre foi.
Ele, então invoca o Todo-Poder, uma energia cósmica ancestral imbuída ao rei de Asgard, e usa essa força para reforjar o Mjolnir e exorcizar o espírito de Odin que residia no interior do martelo desde Thor #24. Com isso, ele conseguiu restaurar sua arma mágica, que se tornou indestrutível e se livrou da presença do espírito de seu pai.
Aparentemente, isso devolveu a conexão e a confiança entre Thor e o Mjolnir, que se reuniram de forma total, ao ponto de o martelo agora fazer parte do próprio Deus do Trovão. De acordo com Sif, o artefato está “mais forte do que nunca”.
O problema é que, ao usar o Todo-Poder para alterar o que as proféticas “Rodas do Destino” ditavam sobre a jornada do Mjolnir, Thor pode ter decretado uma futura destruição de Asgard. Sif alertou o Deus do Trovão para não se intrometer no destino das coisas, contudo, Odinson ignorou esse aviso. Ao fundo uma narração adverte “o eco dessas palavras foi como um trovão sombrio em uma terra distante”.
Para completar, a página final antecipa o que vem por aí na próxima fase do herói: Thor em uma poça de sangue segurando o martelo Mjolnir e machado Rompe-Tormentas. Immortal Thor #1, comandado por Al Ewing, que promete explorar a mitologia nórdica em uma imersão retrô mas cheia de novos elementos no melhor estilo aplicado em Immortal Hulk, chega a partir de agosto.
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