O quinto episódio de The Last of Us acaba de estrear, e a série da HBO trouxe mais uma história emocionante e cheia de ação à lista de seus vários episódios já cheios destes elementos.
ATENÇÃO: o texto abaixo contém spoilers do episódio 5 de The Last of Us.
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Ao contrário do anterior, este episódio não começa exatamente onde o quarto episódio terminou. Em vez disso, ele apresenta um momento em que os habitantes de Kansas City, cidade onde Joel e Ellie estão encurralados, tomaram o controle por meio de um grupo revolucionário, que a tomou das mãos da FEDRA.
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“Esta cidade pertence ao povo”, afirma um homem em um alto falante que circula pelas ruas, enquanto este grupo ataca com brutalidade o que ainda resta do contingente da FEDRA por lá. É nesse cenário que vemos duas figuras que aparecem brevemente no final do episódio anterior interagindo com Joel e Ellie: Henry e Sam, personagens conhecidos do game The Last of Us.
Uma diferença já é notada nesta última cena, em que notamos que os dois se comunicam com linguagem de sinais, já que o Sam da série é surdo. Em seguida, temos uma nova demonstração da crueldade de Kathleen, e vamos descobrindo mais sobre esta personagem tão marcante neste setor da série, além de entendermos quão longe ela é capaz de ir para conseguir o que quer.
O episódio preenche algumas lacunas criadas pelo que vimos no episódio 4, por exemplo a participação do médico e como Henry e Sam chegaram ao esconderijo encontrado por Kathleen, o relacionamento dos dois e até mesmo porque eles eventualmente saíram de lá.
A dupla de irmãos e a história de Joel e Ellie começa a se sobrepor, até que vemos como os quatro chegaram à situação do final do episódio anterior, que agora é apresentada do ponto de vista de Henry e Sam. Logo uma aliança inesperada começa a se formar, apesar da desconfiança de Joel. Enquanto Sam e Ellie aparentam estar criando uma conexão, Joel e Henry discutem um plano mirabolante envolvendo túneis subterrâneos para deixar a cidade e se afastar do perigo apresentado pelo grupo liderado por Kathleen.
Enquanto os quatro percorrem túneis subterrâneos em Kansas City, descobrimos mais de Henry e Sam e os motivos para eles estarem sendo perseguidos por Kathleen. Além disso, Ellie e Sam começam a criar uma amizade e a descobrir cada vez mais formas de se comunicar e brincar juntos. A proximidade dos mais jovens acaba aproximando os mais velhos, que se unem para mantê-los em segurança.
No entanto, quando tudo aparenta ter dado certo, uma emboscada surpreende o grupo, que logo se transforma em uma batalha entre a vida e a morte. Joel faz de tudo para manter Ellie segura, de uma maneira até mesmo desesperada, enquanto a jovem tenta salvar seus novos amigos de uma ameaça maior ainda que se apresenta.
Apesar de todo o horror da batalha, o momento de maior tristeza do episódio, e devo dizer que de toda a série até aqui, acontece depois de tudo, em uma cena extremamente chocante que coincide com os acontecimentos do game.
Se The Last of Us é sobre amor, como já disse o criador do game anteriormente, o episódio 5 apresenta diversas formas deste sentimento, inclusive em como amar pode causar mais dor do que alguém consegue suportar. Ao contrário do episódio 3, onde o final de Bill e Frank foi planejado, após longos anos juntos, The Last of Us nos lembra que o fim pode ser súbito e extremamente doloroso.
O desenvolvimento dos personagens novamente é um ponto forte deste novo capítulo da história de The Last of Us, com os espectadores criando um apego por estas novas figuras rapidamente, assim como Ellie e Joel também criaram, e é possível ver a dor no rosto dos dois quando tudo termina mal, em outro episódio em que a atuação de Bella Ramsey e Pedro Pascal se destaca.
O sexto episódio de The Last of Us estreia na HBO e HBO Max no próximo domingo (19). Já os cinco primeiros episódios estão disponíveis na HBO Max.
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Fonte: Olhar Digital