Ciência & Tecnologia

Tecnologia é vilã ou aliada do TDAH (déficit de atenção)?

Menina adolescente infeliz cobrindo o rosto com as mãos e chorando enquanto está sentada no chão com o celular perto, uma criança adolescente frustrada e chateada sendo assediada ou intimidada online.
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Segundo especialistas, o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) pode ser agravado pela tecnologia. No entanto, isso acontece quando há excessos no uso de dispositivos como smartphones, tablets e notebooks.

Uma pesquisa revelou que o uso sem moderação desses aparelhos pode até mesmo ser a causa do desenvolvimento do transtorno. No entanto, se a tecnologia for usada corretamente, pessoas com TDAH podem se beneficiar. Conheça agora o lado positivo e negativo de se combinar os mecanismos digitais com o déficit de atenção.

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TDAH e a tecnologia: pontos negativos

Exposição prolongada às telas

De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of the American Medical Association, a cada nova atividade digital que um estudante interage, a chance de desenvolver os sintomas do distúrbio aumenta em 10%.

Em outras palavras, o excesso de telas pode ser um fator para desenvolvimento da doença. Sem contar que ainda pode ser um agravante. Segundo especialistas, essa exposição também pode agravar os sintomas, dificultando prestar atenção e piorando a hiperatividade, especialmente em crianças e adolescentes.

Menina adolescente infeliz cobrindo o rosto com as mãos e chorando enquanto está sentada no chão com o celular perto, uma criança adolescente frustrada e chateada sendo assediada ou intimidada online.
Imagem Shutterstock/Foto Colaborador Roquillo Tebar

Quem sofre de TDAH pode sentir uma liberação de dopamina quando conectado em excesso e com tantos estímulos proporcionados pela tecnologia. Isso pode despertar o sentimento por gratificação imediata, característica comum em indivíduos com o transtorno.

Impacto no Sono

Não existe nada pior do que uma noite mal dormida para quem sofre com algum tipo de transtorno. Dito isso, a combinação entre TDAH e tecnologia antes de dormir é um grande erro.

Afinal, os problemas para dormir afetam de 25% a 50% das pessoas com TDAH, de acordo com um artigo publicado na Medical News Today. Além disso, distúrbios do sono podem afetar as crianças com o transtorno, aumentando a hiperatividade, mau-humor e falta de atenção.

TDAH e a tecnologia: fatores positivos

Ferramentas de Auxílio

A combinação TDAH e tecnologia também pode ser benéfica. Afinal, algumas ferramentas podem ser verdadeiros auxílios para minimizar sintomas. Esse é o caso dos aplicativos de organização, por exemplo, que ajudam na produtividade, gerenciamento de tempo e de tarefas eficientemente.

Além disso, alguns apps podem ser grandes aliados do bem-estar, como as plataformas de Mindfulness e de meditação. Uma vez que, podem ajudar a melhorar a atenção e a reduzira a impulsividade.


Menina adolescente infeliz cobrindo o rosto com as mãos e chorando enquanto está sentada no chão com o celular perto, uma criança adolescente frustrada e chateada sendo assediada ou intimidada online.
Imagem Shutterstock/Foto Colaborador Dima Berlin

Além disso, jogos podem ser uma ferramenta útil para quem tem TDAH, segundo especialistas, já que eles podem ajudar a melhorar a atenção e foco. Jogos podem ainda contribuir para o desenvolvimento de habilidades sociais e reduzir o estresse e ansiedade.

Redes sociais

Se não usadas em excesso, as redes sociais podem ser um meio pelo qual as pessoas com TDAH possam encontrar comunidades e diversas pessoas que compartilham do mesmo transtorno.

Dessa forma, as mídias digitais podem representar um “lugar de acolhimento” e apoio, além de um canal de identificação para quem convive com déficit de atenção.

Diagnóstico e tratamento

A tecnologia pode ser uma aliada para o diagnóstico e tratamento do TDAH. Esse é o caso da telemedicina, que promove consultas à distância, aproximando profissionais especialistas capazes de fazer o diagnóstico em pacientes.

Além disso, existem aplicativos que ajudam no monitoramento da doença. Alguns auxiliam a comunicação e interação de diferentes colaboradores responsáveis pelo acompanhamento de pessoas com TDAH.

Fonte: Olhar Digital

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