Para o diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, planejar a formação da população com antecedência é decisivo para o desenvolvimento do projeto de forma plena. “Estamos antecipados nesse planejamento e temos todo o plano educacional para balizar o projeto de forma tranquila e efetiva. Ganha com isso a Arauco, ganha com isso o Sistema S e ganha com isso a prefeitura”, afirmou.
Além do Senai apresentar a carteira de cursos profissionalizantes, com formações como técnico em operador de máquinas florestais e técnico em celulose e papel, o superintendente do Sesi, Regis Borges, apresentou a estrutura das escolas na formação básica e destacou como a metodologia pode ajudar no desenvolvimento do município em favor da indústria.
O diretor de desenvolvimento e novos negócios da Arauco, Mário Neto, explicou que as parcerias são necessárias para instalação e funcionamento da indústria de forma rentável. Segundo ele, atualmente 1 mil pessoas já atuam no município para atender a indústria e a tendência é só aumentar.
“O Sistema S é imprescindível para qualificar os colaboradores e parceiros que serão agentes de desenvolvimento do projeto Sucuriú. O programa de qualificação precisa estar alinhado com o cronograma do projeto e esta parceria que está se desenvolvendo garante que as pessoas obtenham as ferramentas necessárias para participar das diferentes fases da implantação”, ressaltou.
Também participou da reunião o diretor de operações do Sebrae/MS, Tito Estanqueiro, que classificou a parceria como uma grande oportunidade para o Sistema S e para empresas sul-mato-grossenses. “Cabe a nós estruturar a melhor proposta de qualificação, para que as pessoas não só possam se qualificar do ponto de vista da educação primária, básica, fundamental e ensino médio, mas também profissionalizante para que com isso, elas possam mais facilmente ser inseridas no projeto e o Sebrae, na ótica de preparar o sistema de negócios, vai estar junto com Sesi, IEL e Senai”, disse.
Segundo o prefeito de Inocência, Antônio Ângelo Garcia dos Santos, a demanda é grande e a qualificação de mão de obra vai estimular a população a permanecer na cidade. “Os cursos vão levar os jovens a entenderem que precisam ser um bom profissional. Antes, eles iam para outra cidade trabalhar e agora será o inverso”, acredita.