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Review JBL Charge 5 | O puro suco de potência e carregamento reverso

Review JBL Charge 5 | O puro suco de potência e carregamento reverso
Review JBL Charge 5 O puro suco de potencia
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A Fitbit Charge 5 é uma smartband, ou pulseira inteligente, da Fitbit que traz um dos melhores conjuntos atualmente. Ele tem tela OLED com Always on Display, sensores de frequência cardíaca, temperatura, ECG, oxigenação no sangue, EDA (Atividade Eletrodérmica), e uma bateria com autonomia de até sete dias.

Eu usei a Fitbit Charge 5 por uma semana para monitorar e registrar a qualidade dos meus treinos, sono e saúde. Nos próximos parágrafos, você confere todas as minhas impressões sobre a fitness band, e se vale importá-la da gringa por quase R$ 1.000.

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Prós

  • Construção e design
  • Tela AMOLED
  • Monitoramento de exercícios e saúde
  • Aplicativo Fitbit
  • Bateria

Contras

  • Indisponibilidade no Brasil

Construção e design

A Charge 5 mantém o padrão de boa qualidade na construção vista em outras fitness band da Fitbit, porém é o mínimo que ela deve entregar pela categoria de seus produtos.

A caixa da pulseira é construída em metal, assim como a Luxe e os smartwatches da Fitbit. Porém, a pulseira é de silicone e aparenta ser um pouco mais suscetível a marcas de uso. No período em que usei a Charge 5, no entanto, não houve danos muito visíveis ao acessório, embora eu recomende limpá-lo com frequência.

A smartband é um pouco mais “gordinha” se comparado a outras que já utilizei, como a Mi Band 6, a própria Fitbit Luxe e a Realme Band 2. Mas ela até que é mais leve do que aparenta e fica muito bem no pulso.

Diferentemente da Charge 4, a Charge 5 não vem com botões físicos, portanto toda navegação é feita por toques na tela sensível. Infelizmente, a smartband repete o defeito da Luxe ao trazer uma parte frontal pouco aproveitada pela tela, mas sobre isso comentarei adiante.

No geral, estamos falando de uma pulseira muito simples visualmente, entretanto, bem construída. Ela tem resistência a água para mergulhos de até 50 metros de profundidade, portanto, você pode tomar banho, praticar natação e até pegar uma chuva pesada tranquilamente.

Na caixa, a Fitbit envia uma pulseira extra de tamanho maior, para caso seu pulso for grande como o meu. Ela tem um fecho diferente de formato curioso e até parece que não vai prender bem no seu pulso, mas ela prende.

Tela

A tela da Fitbit Charge 5 tem 1,04 polegada, consideravelmente menor que a da Mi Band 6, que mede 1,56 polegada, e também da Realme Band 2, com 1,4 polegada. Porém, a tela da Charge 5 é maior que a minúscula da Luxe.

Eu gostei do tamanho do painel da Charge 5, embora gostaria que fosse ainda maior para se igualar às concorrentes. Assim como acontece na Luxe, a parte frontal da pulseira não é muito aproveitada pelo display, deixando bordas bem espessas ao redor.

Mas o interessante, pelo menos, foi que a Fitbit manteve a interface pensada para a tela pequena da Luxe, o qual, em painéis maiores, consegue exibir as notificações de forma mais clara e sem cortar informações.

Com relação à qualidade, não há do que reclamar. O painel AMOLED deixa as cores bastante vivas, e o brilho de 500 nits entrega uma visualização muito agradável ao ar livre.

A Fitbit Charge 5 vem com algumas funções já comuns de smartbands, como a elevação do pulso para acender a tela, a qual deve economizar um pouco mais de bateria que a Always on Display, esta que deixa a tela sempre acessa exibindo informações como data e hora.

Configurações e desempenho

A Fitbit Charge 5 tem todos os recursos de uma smartband tradicional. Ele funciona com celulares Android e iOS para notificar o usuário sobre chamadas, mensagens e novidades de aplicativos, e também é possível responder rapidamente com algumas opções prontas, porém exceto na plataforma do Google.

A pulseira da Fitbit também consegue criar alarmes, iniciar cronômetro e até servir para pagar estabelecimentos com o Fitbit Pay, o que é interessante. Mas é apenas isso, pois ele não possui armazenamento interno para baixar músicas, nem microfone ou alto-falante.

A interface da Charge 5 é a mesma da Luxe, da qual eu gostei muito. A interface tem uma excelente fluidez, e tanto ícones quanto as fontes do dispositivo parecem ter sido pensados para atuarem em telas menores.

O aplicativo Fitbit suporta a Charge 5 e é o melhor complemento para a sua smartband. Ele é bastante completo e oferece inúmeras estatísticas sobre os resultados das medições, sem contar uma plataforma cheia de treinos, níveis de dificuldade, programas guiados, dentre outros.

Caso você queira informações ainda mais detalhadas, basta assinar o Fitbit Premium. Assim que você compra um produto Fitbit, é possível resgatar seis meses de Fitbit Premium gratuitamente, mas depois desse período custa R$ 51,99/mês ou R$ 414,99/ano.

A assinatura não é nada barata, mas acredito que o preço seja condizente com todas as funcionalidades que oferece. Eu recomendo assinar caso você tenha um produto Fitbit.

Acompanhamento físico

A Charge 5 é equipada com os sensores mais importantes para um vestível inteligente. O monitoramento contínuo de frequência cardíaca, obviamente, está presente e fornece análises 24 horas. A smartband também pode notificar você caso seus batimentos estejam abaixo ou acima do ideal.

Assim como na Luxe, a Charge 5 foi extremamente precisa no período em que a usei, conseguindo registrar minha frequência cardíaca tanto durante as atividades físicas quanto em repouso.

A pulseira também consegue medir os níveis de oxigenação no sangue (SpO2), métrica que se tornou bastante popular durante a pandemia de COVID-19. É óbvio que não substitui um oxímetro de dedo, porém serve para ligar o alerta caso o resultado seja abaixo do normal.

Seus níveis de estresse também podem ser medidos com o sensor de atividade eletrodérmica (EDA), bastando pressionar os dedos nas laterais do produto por alguns minutos e respondendo a algumas perguntas. É interessante, porém não achei muito útil na minha rotina.

Um detalhe interessante que pode passar despercebido é que a Fitbit Charge 5 consegue trabalhar com um app compatível e realizar um ECG (Eletrocardiograma). Novamente, não dá para saber o quão preciso ele é, mas serve como alerta caso haja alguma irregularidade.

Outros tipos de monitoramento da Charge 5 incluem: sono, para qualificar o quão bem (ou mal) você dormiu, temperatura da pele, e ciclo menstrual (não pude testar este). Ou seja, é um kit completo para acompanhar a sua saúde.

Com relação ao acompanhamento de exercícios, a Charge 5 possui suporte para 20 exercícios, reconhecendo automaticamente sete deles, como caminhada, corrida, ciclismo ao ar livre, elíptico, esporte em geral, treino aeróbico e natação.

Assim como a Luxe, a Charge 5 me surpreendeu positivamente pela inteligência e rapidez ao identificar os exercícios. Em um dos dias de teste quando estava fazendo aeróbico em casa, a smartband conseguiu reconhecer a modalidade e o tempo total do exercício, mesmo sem selecionar nada antes. O mesmo aconteceu na academia, quando fiz 20 minutos de elíptico e esteira cada, e a Charge 5 as identificou corretamente.

A Charge 5 tem GPS integrado, ou seja, em treinos ao ar livre é possível ter detalhes mais precisos de distância e caminho percorridos, além da quantidade de passos.

Bateria e carregamento

A bateria da Charge 5 tem autonomia total de sete dias e foi realmente isso que consegui tirar dela. No meu caso, deixei rastreamento de passos, frequência cardíaca e sono ligados, além das notificações e brilho da tela no máximo. Ah, também registrei treinos sem o GPS uma vez no dia durante os sete dias.

Caso você tenha um uso mais avançado, com treino diário com GPS, é possível chegar a quatro dias seguidos sem problema. Agora, com o Always on Display, consegui apenas dois dias de bateria.

O carregamento da Charge 5 é magnético e demora pouco mais de uma hora para sair de 0% a 100% se estiver conectado a um adaptador de tomada.

Concorrentes diretos

A Fitbit Charge 5 não é vendida oficialmente no Brasil e custa US$ 149,95 no site oficial da Fitbit, o que dá R$ 768,73 na conversão direta para a nossa moeda. É claro que é preciso considerar, também, possíveis taxas de importação, portanto eu arredondaria para quase R$ 1.000.

É um valor bem alto para uma smartband, e aqui no Brasil é possível encontrar modelos como a Huawei Band 6 custando cerca de R$ 320. Ele traz praticamente os mesmos monitoramentos da Charge 5, como frequência cardíaca, estresse, oxigenação no sangue, sono, ciclo menstrual e exercícios.

A bateria da Huawei Band 6 também é o dobro da rival, podendo chegar a incríveis 14 dias, e tudo isso mesmo trazendo uma tela maior. Em exercícios, o dispositivo suporta quase 100, contra apenas 20 da Charge 5.

Basicamente, a Charge 5 ganha apenas no aplicativo, já que a Fitbit está disponível na Play Store e fornece muito mais tipos de métricas e estatísticas para você acompanhar seus treinos e saúde.

Vale a pena comprar a Fitbit Charge 5?

A Fitbit Charge 5 é uma smartband avançada que fornece um monitoramento completo e preciso de frequência cardíaca, SpO2, estresse, sono, temperatura da pele e exercícios. A bateria de até sete dias é muito boa, assim como a interface minimalista que se adapta muito bem à telinha de pouco mais de 1 polegada.

Mas talvez o aplicativo Fitbit seja a principal vantagem da Charge 5 em relação a outras smartbands, e aqui incluo a Huawei Band 6, a Realme Band 2 e a Mi Band 6. O software da Fitbit é extremamente completo e, se você tiver a assinatura da empresa, desbloqueia ainda mais funções e métricas de saúde.

Se você for um usuário muito avançado e quiser ter informações muito detalhadas sobre sua saúde, acredito que valha a pena importar a Fitbit Charge 5 da gringa. O preço pode ser um empecilho, mas acho que, pela qualidade e solidez do produto, ela é uma boa opção.

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