PSDB forma bloco com mais três aliados e PT fica independente na Assembleia

Segunda sessão ordinária na Assembleia Legislativa foi marcada por discussão para formação dos blocos. Até o momento o PSDB, maior bancada da Casa de Leis, conta com outros três deputados, além dos seis tucanos eleitos em outubro passado. Já o PT preferiu seguir independente, embora tenha participação do Governo de Eduardo Riedel (PSDB).

Roberto Hashioka (União Brasil), Lucas Lima (PDT) e Lídio Lopes (Patriota), que são únicos representantes das próprias siglas no parlamento, se juntaram a Mara Caseiro, Paulo Corrêa, Zé Teixeira, Jamilson Name, João Cesar Mattogrosso e Lia Nogueira, todos do PSDB.

A bancada do PT, composta por Zeca, Amarildo Cruz e Pedro Kemp, se manterá independente. “Não queremos fazer parte dos blocos apenas por uma questão estratégica, então optamos pela independência”, revelou Amarildo.

O caminho escolhido, porém, pode fazer com que petistas fiquem de fora das comissões permanentes, responsáveis por analisar todos os projetos que tramitam pela Casa, devido a possíveis mudanças no regimento interno.

“Vamos participar de menos [comissões permanentes], mas vamos lutar mesmo assim”, observou. Para a comissão mais importante, a de Constituição e Justiça, indicação do PT será pelo próprio Amarildo ou Zeca.

O MDB, por sua vez, contará com deputados do PP, PL, PSD e Podemos para formação de um só bloco, com exceção de João Henrique Catan (PL) que preferiu seguir independente. Neste cenário, os emedebistas Junior Mochi, Márcio Fernandes e Renato Câmara terão companhia de Londres Machado e Gerson Claro, ambos do PP, Pedro Pedrossian Neto (PSD), Rinaldo Modesto (Podemos), além de Coronel David e Neno Razuk que são do PL.

A formação dos blocos teria que ser definida por completo até esta quinta-feira (9), mas Mara pediu que haja prorrogação até pelo menos a próxima terça-feira (14). Márcio Fernandes explicou o motivo do alongamento. “São 24 deputados com pensamentos completamente diferentes, então definir tudo em um prazo curto é muito difícil”.

Tempo – O pedido de prorrogação foi aceito, mas com ressalva de que a questão precisa ser sanada o quanto antes, tendo em vista que os projetos de leis não tramitam sem a formação das comissões permanentes que dependem da formação dos blocos para terem seus integrantes escolhidos.

No rito de tramitação, o texto precisa passar, além de avaliação jurídica, pela CCJ (Comissão de Constituição de Justiça), bem como pela comissão que corresponde ao tema da matéria. Ao todo são 16 pastas.

Comissão de Acompanhamento da Execução Orçamentária; Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira; Comissão de Assistência Social e Seguridade Social; Comissão de Constituição, Justiça e Redação; Comissão de Controle de Eficácia Legislativa e Legislação Participativa; Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e Combate à Violência Doméstica e Familiar; Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor; Comissão de Desenvolvimento Agrário, Assuntos Indígenas e Quilombolas.

Também entram para a lista: Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia; Comissão de Finanças e Orçamento; Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Comissão de Saúde; Comissão de Segurança Pública e Defesa Social; Comissão de Serviço Público, Obras, Transporte, Infraestrutura e Administração; Comissão de Trabalho, Cidadania e Direitos Humanos; e a Comissão de Turismo, Indústria e Comércio.

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