Ele e a mulher, Silvana Inácio Garcia, de 46 anos, avó de sangue da menina, foram feridos a tiros por vingança na última segunda-feira (9), na casa onde viviam, na Rua Rio Grande do Sul, no Bairro Sonho Meu IV. Silvana morreu no local. Elias foi transferido à Santa Casa da Capital, onde continua internado recebendo atendimento médico.
A mulher de 22 anos suspeita de ter mandado matar Silvana e o companheiro dela, Elias, alega que encomendou os assassinatos por vingança. Ela afirmou que o sobrevivente abusou sexualmente da filha dela e a esposa dele teria dado cobertura. “Foi comprovado. O laudo deu positivo”, afirmou nesta manhã, Caique Ducatti, delegado responsável pelo caso.
Ainda na segunda-feira, horas depois após o crime, além de prenderem a jovem mandante do crime, policiais civis e militares da cidade prenderam em flagrante rapaz de 21 anos e apreenderam um dos adolescentes envolvidos. De acordo com a apuração policial, a mãe da vítima de violência sexual induziu dois garotos, ambos de 16 anos, a cometerem o duplo homicídio. Já o mais velho foi chamado para ajudar na fuga e ajudou a comprar munições usadas no crime.
Assassinato – No dia crime, ocorrido na madrugada de segunda-feira (9), um dos adolescentes, que é filho do ex-cunhado de Elias, chamou pelo “tio” e pediu para ir ao banheiro. No momento em que o alvo virou de costas, ele efetuou os disparos. Depois, passou a arma para que o outro adolescente continuasse atirando e os dois foram até o quarto onde estava Silvana e também a atingiram.
O homem levou tiros no tórax e boca, mas conseguiu correr e pedir socorro na casa de uma filha. Já a esposa dele morreu na cama com 3 tiros na cabeça, além de perfurações no peito e mão. Segundo a Polícia Civil, “a mandante estava assistindo tudo”.
Depois do crime, todos fugiram em um Chevrolet Chevette e um dos adolescentes continua foragido. Segundo o delegado, o advogado dele já procurou a polícia e disse que vai apresentá-lo na próxima semana.
Conforme apurado pela reportagem, Elias já foi condenado por estupro de vulnerável e chegou a ficar preso. As primeiras denúncias contra ele foram registradas em julho de 2011.