Não é nenhuma novidade que a situação financeira do Twitter está frágil. No último ano a empresa sofreu grande desvalorização durante o processo de aquisição por Elon Musk. Além das dívidas com multas bilionárias, a plataforma ainda perdeu grande parte de sua receita publicitária após o novo CEO assumir. E 2023 começou com mais drama, visto que a empresa está sendo processada por dever o aluguel.
- Twitter sai do ar e Elon Musk ironiza: “Funciona para mim”
- Após vazamento de dados, Twitter será investigado por governo da Irlanda
A California Property Trust, proprietária do prédio que abriga a sede do Twitter em São Francisco, está processando o Twitter por não pagar o aluguel atrasado no valor de US$ 136.250 (cerca de R_jobs(data.conteudo)nbsp;727.874,75). Conforme noticiou a Bloomberg, a empresa notificou a rede social em 16 de dezembro, dando um prazo de cinco dias para o pagamento. Na última semana, a empresa apresentou uma queixa no Tribunal Superior do Condado de São Francisco dizendo que o Twitter não cumpriu com a ordem.
Segundo uma reportagem do The New York Times, nas últimas semanas do ano, o Twitter parou de pagar o aluguel de todos os seus escritórios globais para economizar custos. A empresa também enfrenta um processo por não pagar US_jobs(data.conteudo)nbsp;197.725.000 (R$ 1,06 milhão) por voos fretados feitos durante a primeira semana de Musk na direção do Twitter. Buscando cortar o máximo de gastos, a empresa ainda está demitindo funcionários, mesmo o CEO tendo dito que as demissões haviam acabado.
–
Podcast Porta 101: a equipe do Canaltech discute quinzenalmente assuntos relevantes, curiosos, e muitas vezes polêmicos, relacionados ao mundo da tecnologia, internet e inovação. Não deixe de acompanhar.
–
Musk demite advogado pessoal e enfrenta ações coletivas trabalhistas
Dentre as baixas mais recentes, está a dissolução do Conselho de Confiança e Segurança e a reformulação da equipe jurídica da empresa. Foram demitidos Nelson Abramson, chefe global de infraestrutura da empresa; Alex Spiro, advogado de defesa criminal e um dos aliados pessoais mais próximos de Musk; e James Baker, vice-conselheiro geral do Twitter.
Segundo o portal de notícias, Musk ficou descontente ao descobrir que Spiro sabia que Baker foi o responsável por restringir postagens de um artigo sobre o laptop de Hunter Biden.
Para superar a falta de Spiro e Baker, Musk teria trazido “mais de meia dúzia” de advogados da SpaceX, incluindo o vice-presidente sênior e conselheiro geral da SpaceX, Tim Hughes. Musk também aconselhou os funcionários a não pagarem faturas de viagens e outros fornecedores aos quais a empresa deve dinheiro.
Como consequência das demissões em massa, o Twitter está enfrentando diversos problemas na justiça. A empresa está sendo processada através de ações coletivas trabalhistas por não ter pagado as devidas indenizações aos funcionários, além de estar sendo acusada de discriminação de gênero — com alegações de que as mulheres foram as mais atingidas durante os cortes.
Leia a matéria no Canaltech.
Trending no Canaltech:
- Por que os aviões não voam sobre o Oceano Pacífico?
- Destaque da NASA: todos os planetas aparecem na foto astronômica do dia
- Programas “Galaxy Para Sempre” valem a pena?
- Os 15 melhores filmes de 2022
- Você sabe qual a diferença entre o pernilongo e o mosquito da dengue?
- Covid-19: Anvisa aprova venda do antiviral molnupiravir em farmácias