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Pequenos meteoritos magnéticos deixam de ser um mistério para a ciência

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Alguns meteoritos encontrados na Terra vieram de asteroides pequenos demais para possuírem algum magnetismo considerável, mas ainda assim esses objetos com misteriosos campos magnéticos existem. Agora, um novo estudo finalmente descobriu por que e como isso acontece.

O magnetismo de qualquer objeto é uma espécie de registro que ocorre em suas partículas quando são expostas a um poderoso campo magnético. Isso é verdade tanto em ímãs fabricados artificialmente quanto em rochas vulcânicas, por exemplo.

Com essa exposição, qualquer material ferromagnético (como ferro e níquel) pode se tornar temporariamente magnetizado, mas também é possível criar esse efeito permanentemente em altas temperaturas. É por isso que o magma dos vulcões se transforma em rocha magnética quando esfria na superfície.

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Por outro lado, no espaço, o magnetismo é formado por dois fatores: além de um núcleo de materiais ferromagnéticos derretidos, os objetos precisam estar em movimento constante. Isso cria o efeito de dínamo, em que o núcleo em rotação e convecção forma um campo magnético que dura escalas de tempo astronômicas.

Alguns asteroides gigantes também podem passar por processos semelhantes e se tornam magnéticos (como parece ter acontecido com Vesta, um “quase planeta” de 500 km), mas isso não poderia acontecer em corpos menores. Ainda assim, os pesquisadores encontram alguns meteoritos na Terra, como os do tipo IVA, cujo magnetismo permaneceu um mistério — até agora.

Meteoritos magnéticos encontrados são fragmentos de asteroides menores, que estão constantemente sujeitos a colisões no espaço. Essas colisões arrancam pequenas rochas que, eventualmente, caem na Terra, mas os impactos também podem criar um pequeno dínamo magnético dentro do asteroide.

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Quando as rochas espaciais se chocam com outros objetos com força suficiente apenas para derreter uma camada de material próximo à superfície, o núcleo é envolvido por essa camada fundida e, assim, aquecido. Elementos mais leves de lá evaporam e sobem em direção à superfície, fazendo camadas mais frias decrescem — esse é o movimento de convecção de um dínamo

A convecção gera um campo magnético, que se imprime no asteroide aquecido em altas temperaturas e, mais tarde, resfriado para se tornarem permanentemente magnetizados. Após outros impactos menores arrancam pequenos fragmentos do asteroide, alguns deles acabam caindo na Terra, carregando consigo um pouco de magnetismo e muito sobre a história de seu asteroide pai.

O estudo foi publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Fonte: PNAS; via: Universe Today

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