Pentágono não encontra evidências extraterrestres em casos de OVNIs

Os vários casos de avistamento de OVNIs (sigla de “objeto voador não identificado”) não apresentam evidências de atividade extraterrestre, tecnologias de outros mundos ou comportamentos parecem desafiar a física. É o que disse Sean M. Kirkpatrick. diretor de um novo escritório do Pentágono, durante uma audiência na quarta (19).

A audiência contou com membros do Comitê de Serviços Armados do Senado estadunidense e foi realizada ao longo de duas sessões. Uma delas era aberta ao público e, nela, Kirkpatrick fez as declarações sobre os fenômenos aéreos desconhecidos (ou “UAPs”, na sigla em inglês), outro termo usado para descrevê-los, com base no que o Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO) descobriu.

Durante a etapa da audiência, Kirkpatrick compartilhou um vídeo analisado pelo AARO, que parece mostrar um objeto esférico. As imagens foram capturadas por um drone MQ-9 Reaper e, nelas, o objeto aparenta flutuar no ar sem ter sistema de propulsão. Segundo Kirkpatrick, “será virtualmente impossível identificar totalmente aquilo somente com base no vídeo”.

“Quero destacar hoje que apenas uma porcentagem muito pequena dos relatos de UAPs apresenta assinaturas que podem ser razoavelmente descritas como anômalas”, destacou ele. “A maioria dos objetos não identificados relatados ao AARO demonstram características comuns de balões, sistemas aéreos não tripulados, detritos, fenômenos naturais ou outras explicações simples”, disse.

Ele reconheceu que, para quem acredita que viu objetos colocando em jogo as leis da física, a conclusão pode soar frustrante. Mesmo assim, Kirkpatrick ressaltou que a maioria dos casos tem origens de pronta explicação, ou seja, há grande quantidade de dados científicos disponíveis para determinar as origens do que foi observado ou registrado.

Ainda, ele acrescentou que, se alguém tiver evidências de visitas de seres de outros mundos ou o que descreveu como “teorias alternativas”, deve enviar a evidência para análise de pares em revistas científicas. “O AARO está trabalhando duro para fazer isso. É assim que a ciência funciona, não por blogs ou redes sociais”, destacou.

A audiência ocorre após a publicação de um relatório do Escritório de Direção de Inteligência Nacional, também do Pentágono. A publicação abordava incidentes com UAPs e chegou a uma conclusão semelhante: grande parte dos 500 relatos estudados no relatório não tinha dados detalhados o suficiente para permitir a atribuição do termo “UAP” com certeza, e 163 deles poderiam ser explicados por balões ou objetos semelhantes.

Fonte: Via: Space.com

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