Durante a última semana de agosto, fomos brindados com a última superlua de 2023 e algumas descobertas científicas. Se você perdeu alguma das principais notícias astronômicas, confira abaixo o resumo do Canaltech.
Vamos lá!
A Superlua Azul
Na quarta-feira (30), aconteceu a segunda superlua de agosto, que é quando a Lua se encontra no perigeu durante a fase cheia. Isso significa que o nosso satélite natural estava um pouco mais perto da Terra, aparentando ficar ligeiramente maior e mais brilhante.
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Halo Supermoon. Tonight’s Full Moon over Chicago Harbor Lighthouse. #weather #news #ilwx #chicago #supermoon #fullmoon pic.twitter.com/73yo4vQLTv
— Barry Butler Photography (@barrybutler9) August 31, 2023
Como de costume, muitos registraram o evento com suas câmeras e as imagens circularam pela internet. Para facilitar, o Canaltech selecionou as melhores fotos da superlua e você já pode conferi-las.
Os danos ambientais causados pelo Starship
Um novo relatório detalhou os danos ambientais causados pelo Starship, da SpaceX, durante o teste de voo que falhou em chegar à órbita terrestre. Segundo os oficiais do Fish and Wildlife Service, havia pedaços de concreto a até 800 metros da plataforma de lançamento e crateras com 30 cm de profundidade.
Além disso, uma área de mais de 16 mil m² foi queimada em um parque próximo, e um grupo de caranguejos terrestres e ovos de codorna foram incinerados devido à explosão.
As variações de temperatura na Lua
Um dos experimentos levados à Lua pela missão Chandrayaan-3, da Índia, coletou dados de medidas da temperatura na Lua. No local de pouso da espaçonave, existe uma variação entre 40 ºC e 60 ºC, enquanto a 80 mm de profundidade a temperatura cai -10 ºC.
A agência espacial indiana informou que este foi “o primeiro perfil do tipo do polo sul lunar”. Entretanto, estes dados são preliminares, e observações mais detalhadas estão em andamento.
A chegada da Crew-7 na ISS
Os astrunautas da Crew-7 já chegaram à Estação Espacial Internacional (ISS). Eles foram enviados em uma cápsula Crew Dragon lançada por um foguete Falcon 9, da SpaceX, no último sábado (26). A chegada na ISS ocorreu no domingo (27).
Welcome aboard, #Crew7!
The four @NASA @SpaceX Crew-7 members joined the seven-member Exp 69 crew aboard the space station today, expanding its population to 11. https://t.co/MFmYPgUklf pic.twitter.com/1zZ3NhWXtL
— International Space Station (@Space_Station) August 27, 2023
Quatro astronautas de diferentes países integram a Crew-7, sendo uma alemã pela NASA, um dinamarquês pela ESA, um japonês pela JAXA e um russo pela Roscosmos.
As esférulas encontradas no Pacífico
As esférulas encontradas no fundo do Oceano Pacífico pelo Projeto Galileo podem ser o que sobrou de um objeto interestelar. Pelo menos é isso o que as análises preliminares de algumas amostras, nas quais foram encontradas uma proporção pouco convencional de elementos químicos.
O pesquisador líder do projeto, Avi Loeb, não tem dúvidas de que o meteorito que caiu no oceano veio de outro sistema estelar, ou seja, de fora do Sistema Solar, e até especulou que poderia ser algo fabricado por alguma civilização alienígena. Mas o debate sobre esses resultados na comunidade científica está apenas começando.
A nova foto da Galáxia do Redemoinho
O telescópio James Webb fez mais uma foto de uma galáxia e o resultado foi, novamente, impressionante. Dessa vez, o alvo foi a NGC 5194, mais conhecida como Galáxia do Redemoinho, uma espiral localizada a cerca de 27 milhões de anos-luz da Terra.
Esse é um objeto muito estudado por estar em processo de colisão com outra galáxia, a anã NGC 5195. A observação com o Webb foi realizara para ajudar os astrônomos a entender como a energia das estrelas afetam o ambiente onded elas se formam.
As supernovas que ajudaram a formar o Sistema Solar
O meteorito Erg Chech 002, encontrado em 2020, na Argélia, revela que alguns elementos do Sistema Solar vieram de supernovas distantes do Sol. O elemento em questão é o isótopo alumínio-26, cuja assinatura foi encontrada em maior quantidade nessa rocha do que em outros meteoritos.
Se a quantidade de alumínio-16 é maior em um único meteorito, é bem provável que tenha sido distribuído de modo desigual na nebulosa onde o Sol se formou. Além disso, esse elemento é normalmente produzido em supernovas, então é possível que elas tenham enviado algumas dessas partículas nos primeiros milhares de anos de idade do Sol.
Leia a matéria no Canaltech.
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