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O céu não é o limite! | Starship, falha em pouso lunar, matéria escura e mais

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As empresas privadas de exploração espacial enfrentaram dificuldades nos últimos dias: a SpaceX viu o Starship explodir em seu primeiro teste de voo suborbital e a japonesa ispace falhou em pousar um lander na superfície lunar.

Mas tivemos boas notícias durante a semana, como descobertas importantes em Marte. Confira as principais em nosso resumo semanal.

Os impactos da explosão do Starship

Lançamento da SpaceX teve explosão e detritos arremessados até (Imagem: Reprodução/SpaceX/YoutTube)

Com a explosão do foguete Starship, da SpaceX, crateras foram abertas abaixo da plataforma de lançamento e pedaços de metal e concreto foram arremessados para longe. Alguns destroços atingiram um veículo e as câmeras de uma equipe de jornalistas próxima do local.


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Agora, a empresa de Elon Musk passa por uma investigação dos órgãos de controle, um procedimento padrão após acidentes como este. O CEO da SpaceX chegou a admitir que a plataforma de lançamento ainda não estava pronta e que a próxima tentativa deve ocorrer em breve, mas isso dependerá das revisões a aprovação da Federal Aviation Administration.

O fracasso da espaçonave japonesa na Lua

A espaçonave Hakuto-R perdeu contato após a tentativa de pouso na Lua (Imagem: Reprodução/ispace)

O lander Hakuto-R, da ispace, tentou pousar na superfície lunar na terça (25) mas as coisas não saíram como o planejado: a perda do sinal de comunicação indicou que a nave provavelmente se chocou contra a superfície da Lua.

Se o pouso fosse bem sucedido, o Japão teria entrado na lista dos países que já conseguiram realizar essa manobra. Com a falha, somente China, União Soviética e Estados Unidos são as nações que já conseguiram completar a tarefa.

O Anéis de Einstein e a matéria escura

Alguns anéis de Einstein encontrados pelo telescópio Hubble (Imagem: Reprodução/NASA/ESA/SLACS Survey Team)

Os Anéis de Einstein, um tipo especial de lente gravitacional que forma um círculo de luz distorcida, pode ajudar na investigação sobre a matéria escura. Os autores da nova pesquisa simularam Anéis de Einstein, cada um formado por uma das duas partículas hipotéticas candidadas a componentes da matéria escura: áxions e WIMPs.

Assim, eles descobriram que os anéis formados por áxions condizem muito mais com a realidade, enquanto as lentes criadas por WIMPs não se pareciam com as imagens de Anéis de Einstein reais.

A intensa rajada de rádio solar

 

Uma erupção e uma ejeção de massa coronal do Sol no dia 23 causaram uma sucessão de eventos, incluindo auroras boreais e rajadas de rádio. Primeiro, a explosão gerou ondas de choque que aceleraram prótons de alta energia em nossa direção a cerca de 580 km/s.

Já as rajadas de rádio são eventos comuns, mas, dessa vez, a intensidade foi bem acima do normal e interrompeu as transmissões de rádio na superfície da Terra.

A origem do poder dos quasares

Quasares são os objetos mais brilhantes do universo e ofuscam até mesmo suas galáxias (Imagem: Reprodução/NOIRLab/NSF/AURA/J. da Silva)

Colocando um fim no mestério de 60 anos, os cientistas descobriram como os quasares, buracos negros supermassivos ativos no centro de galáxias, conseguem obter tanta energia. Já se sabia que é preciso muito material para alimentar os buracos negros para que esse brilho seja emitido, mas de onde vem toda essa matéria?

Segundo o novo estudo, o “banquete” dos buracos negros nos quasares são fornecidos por uma colisão entre galáxias, que acaba “espremendo” uma grande quantidade de gás e poeira, e até mesmo estrelas, rumo ao buraco negro no centro galáctico.

A composição do núcleo de Marte

A composição do núceo marciano (NASA/JPL-Caltech/University of Maryland)

Pela primeira vez, os cientistas encontraram dados das ondas sísmicas viajando através do núcleo de Marte. Isso permitiu determinar a composição no centro do Planeta Vermelho: uma liga de ferro líquido misturada com enxofre e oxigênio.

Esses dados foram obtidos pela sonda InSight, da NASA. Embora o instrumento já tenha sido aposentado, ainda há muitos dados coletados para estudos científicos.

O primeiras imagens do telescópio que voa em balão

Foto da Nebulosa da Tarântula em ultravioleta, feita pelo SuperBIT (Imagem: Reprodução/NASA/SuperBIT)

O telescópio SuperBIT, que voa pela atmosfera terrestre em um balão com o objetivo de mapear a matéria escura do universo, registrou suas primeiras imagens: uma da Nebulosa da Tarântula e outra das galáxias Atena, que estão em processo de colisão.

Além de incríveis, as fotos em ultravioleta são importantes para o estudo da matéria escura, especialmente das galáxias em colisão, já que elas podem, em tese, “esmagar” a substância invisível e revelar alguma pista sobre ela.

Leia a matéria no Canaltech.

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