As empresas privadas de exploração espacial enfrentaram dificuldades nos últimos dias: a SpaceX viu o Starship explodir em seu primeiro teste de voo suborbital e a japonesa ispace falhou em pousar um lander na superfície lunar.
Mas tivemos boas notícias durante a semana, como descobertas importantes em Marte. Confira as principais em nosso resumo semanal.
Os impactos da explosão do Starship
Com a explosão do foguete Starship, da SpaceX, crateras foram abertas abaixo da plataforma de lançamento e pedaços de metal e concreto foram arremessados para longe. Alguns destroços atingiram um veículo e as câmeras de uma equipe de jornalistas próxima do local.
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Agora, a empresa de Elon Musk passa por uma investigação dos órgãos de controle, um procedimento padrão após acidentes como este. O CEO da SpaceX chegou a admitir que a plataforma de lançamento ainda não estava pronta e que a próxima tentativa deve ocorrer em breve, mas isso dependerá das revisões a aprovação da Federal Aviation Administration.
O fracasso da espaçonave japonesa na Lua
O lander Hakuto-R, da ispace, tentou pousar na superfície lunar na terça (25) mas as coisas não saíram como o planejado: a perda do sinal de comunicação indicou que a nave provavelmente se chocou contra a superfície da Lua.
Se o pouso fosse bem sucedido, o Japão teria entrado na lista dos países que já conseguiram realizar essa manobra. Com a falha, somente China, União Soviética e Estados Unidos são as nações que já conseguiram completar a tarefa.
O Anéis de Einstein e a matéria escura
Os Anéis de Einstein, um tipo especial de lente gravitacional que forma um círculo de luz distorcida, pode ajudar na investigação sobre a matéria escura. Os autores da nova pesquisa simularam Anéis de Einstein, cada um formado por uma das duas partículas hipotéticas candidadas a componentes da matéria escura: áxions e WIMPs.
Assim, eles descobriram que os anéis formados por áxions condizem muito mais com a realidade, enquanto as lentes criadas por WIMPs não se pareciam com as imagens de Anéis de Einstein reais.
A intensa rajada de rádio solar
Uma erupção e uma ejeção de massa coronal do Sol no dia 23 causaram uma sucessão de eventos, incluindo auroras boreais e rajadas de rádio. Primeiro, a explosão gerou ondas de choque que aceleraram prótons de alta energia em nossa direção a cerca de 580 km/s.
Já as rajadas de rádio são eventos comuns, mas, dessa vez, a intensidade foi bem acima do normal e interrompeu as transmissões de rádio na superfície da Terra.
A origem do poder dos quasares
Colocando um fim no mestério de 60 anos, os cientistas descobriram como os quasares, buracos negros supermassivos ativos no centro de galáxias, conseguem obter tanta energia. Já se sabia que é preciso muito material para alimentar os buracos negros para que esse brilho seja emitido, mas de onde vem toda essa matéria?
Segundo o novo estudo, o “banquete” dos buracos negros nos quasares são fornecidos por uma colisão entre galáxias, que acaba “espremendo” uma grande quantidade de gás e poeira, e até mesmo estrelas, rumo ao buraco negro no centro galáctico.
A composição do núcleo de Marte
Pela primeira vez, os cientistas encontraram dados das ondas sísmicas viajando através do núcleo de Marte. Isso permitiu determinar a composição no centro do Planeta Vermelho: uma liga de ferro líquido misturada com enxofre e oxigênio.
Esses dados foram obtidos pela sonda InSight, da NASA. Embora o instrumento já tenha sido aposentado, ainda há muitos dados coletados para estudos científicos.
O primeiras imagens do telescópio que voa em balão
O telescópio SuperBIT, que voa pela atmosfera terrestre em um balão com o objetivo de mapear a matéria escura do universo, registrou suas primeiras imagens: uma da Nebulosa da Tarântula e outra das galáxias Atena, que estão em processo de colisão.
Além de incríveis, as fotos em ultravioleta são importantes para o estudo da matéria escura, especialmente das galáxias em colisão, já que elas podem, em tese, “esmagar” a substância invisível e revelar alguma pista sobre ela.
Leia a matéria no Canaltech.
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