O céu não é o limite! | Pouso da Chandrayaan, buraco negro, tempestade solar e+
![ESA/Hubble/M. Kornmesser/ISRO/NASA/SDO](/wp-content/uploads/2023/08/O-ceu-nao-e-o-limite-Pouso-da-Chandrayaan.png)
A missão Chandrayaan-3 foi a grande estrela da semana, e não sem motivos: com seu sucesso, a Índia se torna o quarto país a pousar na Lua, depois da Rússia na época da União Soviética, Estados Unidos e China.
Outras notícias que merecem destaque em nossos resumos semanais incluem uma estrela sendo devorada por um buraco negro, tempestades solares e muito mais.
A estrela devorada por um buraco negro
Os cientistas descobriram aquela que talvez seja a estrela mais massiva dentre as observadas até o momento sendo dilaceradas por buracos negros. Ela tinha três vezes a massa do Sol e foi espaguetificada ao encontrar seu algoz em uma galáxia a 290 milhões de anos-luz da Terra.
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Contudo, há uma concorrente ao posto de estrela devorada mais massiva observada: a do evento Barbie Assustadora, estimada com 14 vezes a massa do Sol. Ainda resta dúvidas, porque esse evento ainda não foi confirmado como uma refeição de buraco negro.
O pouso da Chandrayaan-3
Na quarta-feira (23), a Índia conseguiu pousar a sonda Chandrayaan-3 na Lua, perto do polo sul, onde o módulo de pouso Vikram vai realizar experimentos científicos. Além disso, o rover Pragyan vai percorrer o solo lunar para realizar outras tarefas, como estudar a composição do solo, enquanto o módulo de propulsão vai coletar dados da polarização da luz solar refletida por nosso planeta.
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O sucesso da missão veio quatro anos após a falha da Chandrayaan-2, a primeira tentativa indiana de pousar em nosso satélite natural. Agora, a Índia faz parte das nações que já marcaram presença na Lua, demonstrando capacidade de expandir seu programa espacial. Ah, a Chandrayaan-3 já enviou suas primeiras fotos do nosso satélite natural após o pouso, mostrando que os instrumentos estão funcionando corretamente.
A previsão de tempestade geomagnética
Durante a semana, o Sol demonstrou uma quantidade razoável de atividade magnética, formando manchas solares e filamentos ativos. Um desses filamentos solares explodiu e expulsou uma nuvem de plasma que pode passar de raspão pela Terra, provocando uma tempestade geomagnética menor.
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No lado inferior direito do vídeo acima, você observa a explosão de filamento na quarta-feira (23) sendo direcionada para longe da Terra. Ainda assim, a órbita do planeta e a dinâmica do plasma em movimento pode resultar em um encontro sutil no domingo.
A crise da taxa de expansão do universo
O problema da taxa de expansão do universo agora é uma crise preocupante. O James Webb foi usado para refinar a precisão das medidas das estrelas Cefeidas, na esperança de colocar um ponto final na história, mas as expectativas foram frustradas: tudo o que o telescópio conseguiu fazer foi reforçar a discrepância dos cálculos anteriores.
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Dois diferentes métodos de cálculo da taxa de expansão — um usando as estrelas Cefeidas, e outro, a radiação cósmica de fundo — apresentaram resultados diferentes. Independente de onde está o problema, os astrônomos podem descobrir que uma das ferramentas críticas para o modelo cosmológico padrão pode ter sido mal interpretada todo esse tempo.
O “meteoro” que pode ser foguete russo
Habitantes da região sul, em cidades como Porto Alegre e Canoas, observaram o que parecia um meteoro espetacular atravessando o céu em chamas. Vídeos foram compartilhados na internet e os relatos também mencionaram sons fortes.
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Segundo a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (BRAMON), o evento não seria causado por um meteoro, mas sim pela reentrada do primeiro estágio de um foguete Soyuz SL-4 RB, da Rússia. O veículo foi lançado rumo à Estação Espacial Internacional na terça-feira (22).
A falha que fez a Luna-25 se chocar com a Lua
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Enquanto a Índia comemora sua conquista histórica, a Rússia amarga o fracasso da missão Luna-25, que falhou em pousar na superfície do satélite natural da Terra. Essa teria sido a primeira alunissagem da Rússia desde o programa espacial da União Soviética, durante a década de 1970.
Segundo o diretor da agência espacial russa Roscosmos, a falha da missão foi devido a uma anomalia no acionamento de seus motores. Eles deveriam corrigir o curso e direcionar a nave à órbita correta antes do pouso, mas eles não foram desativados no momento certo.
As novas rochas inusitadas em Marte
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A NASA publicou fotos de mais algumas rochas de Marte com aparência curiosa. Dessa vez, o rover Perseverance encontrou algo que a agência espacial comparou com garra de caranguejo e barbatana de tubarão. Claro, essa é apenas uma forma divertida de falar sobre as descobertas no Planeta Vermelho com o público.
Nós, humanos, costumamos associar algumas formas a objetos familiares, fenômeno que recebe o nome de pareidolia. É o mesmo efeito que nos leva a comparar o formado das nuvens com animais ou objetos comuns de nosso cotidiano.