Novo tratamento magnético pode acelerar a cicatrização de feridas diabéticas

Pesquisadores da Universidade Nacional de Singapura (NUS) desenvolveram gel magnético inovador, que acelera a cicatrização de feridas em pacientes diabéticos, reduzindo a taxa de recorrência e incidências de amputações.

Os tratamentos comuns de feridas diabéticas envolvem limpeza cuidadosa, controle glicêmico, curativos estéreis e antibióticos quando necessário. Com a nova tecnologia, a equipe pretende acelerar esse processo.

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“Os curativos convencionais não desempenham papel ativo na cicatrização de feridas”, afirma Andy Tay, líder da equipe de pesquisadores do Departamento de Engenharia Biomédica da Faculdade de Design e Engenharia da NUS.

“Eles apenas evitam o agravamento da ferida e os pacientes precisam ser agendados para troca de curativos a cada dois ou três dias. É custo enorme para nosso sistema de saúde e um inconveniente para os pacientes.”

Novo tratamento

  • Segundo o Medical Xpress, esse tratamento envolve curativo pré-carregado com hidrogel contendo células da pele para cicatrização e partículas magnéticas;
  • Um dispositivo magnético externo sem fio também é usado para ativar as células da pele, acelerando o processo de cicatrização de feridas;
  • Essa estimulação magnética dura entre uma e duas horas.

Durante os testes em laboratório, esse tratamento mostrou potencial de cura três vezes mais rápido que os métodos utilizados atualmente. Além disso, ele também pode ser utilizado em outros tipos de enfermidades, como queimaduras.

“Nossa tecnologia aborda vários fatores críticos associados a feridas diabéticas, gerenciando simultaneamente níveis elevados de glicose na área da ferida, ativando células adormecidas da pele perto da ferida, restaurando vasos sanguíneos danificados e reparando a rede vascular interrompida dentro da ferida”, concluiu Tay.

Cientistas da Universidade de Bath, na Inglaterra, criaram um adesivo de pele capaz de fornecer uma dosagem controlada de medicamento diretamente no corpo. Assim, não são mais necessárias injeções ou a administração de medicação por via oral. A tecnologia foi descrita na revista Biomaterials Advances.

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Fonte: Olhar Digital

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