Na tribuna, Pedrossian Neto defende mais recursos para Assistência Social

Com o objetivo de ampliar os recursos destinados para a Assistência Social, o deputado Pedrossian Neto (PSD) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), nesta quarta-feira (15), para defender o Projeto de Lei 17/2023, que dispõe sobre a obrigatoriedade de dedução de imposto de renda por empresas públicas estaduais e concessionárias de serviços públicos em favor do Fundo Estadual para Infância e Adolescência (Fenaid) e do Fundo Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (FEDPI).

Segundo o parlamentar, a destinação de 1% do imposto de renda devido, a cada um dos fundos, como propõe o PL 17/2023, poderá mitigar ou amenizar parte dos problemas da área social, que desenvolve importante papel no cuidado da população vulnerável. “Vemos aqueles que militam na Assistência Social sujeitos a um verdadeiro calvário, precisando pedir favores aos governos ou a políticos. Algo que, sinceramente, me incomoda. São entidades importantes, graças a Deus que existem, que acolhem e dão carinho, fazendo um atendimento, muitas vezes, melhor que o Poder Público poderia oferecer”, ressaltou.

Para tanto, o deputado defende que valor que poderá ser destinado, obrigatoriamente, caso a proposta seja aprovada, será uma forma de assegurar ações para o fortalecimento da Assistência Social. “Assim também irá ‘despolitizar’. Emendas são importantes e é muito bom que a gente as conceda, mas precisamos ter recursos assegurados no orçamento público em defesa dessas instituições, pois atrás delas há um conjunto grande de famílias que é nossa obrigação defende-las. Não é nenhum favor”, comparou.

O projeto inclui na mesma obrigação as concessionárias e permissionárias de serviços públicos que mantenham contrato em vigor com o Estado, assim como as empresas que integrarem o Programa de Parcerias do Estado de Mato Grosso do Sul (PROP).

Em aparte, o deputado Junior Mochi (MDB) parabenizou a iniciativa. “Quero me somar e ressaltar que a legislação federal, via Estatuto da Criança e do Adolescente, já permite a dedução de imposto a empresas privadas e funciona. Teremos que estudar a competência dessa legislação suplementar, que pretende tornar obrigatória – e não facultativa – para dotar os fundos com recursos adicionais importantes para a promoção social, tanto a idosos, quanto às crianças. Parabéns”, disse Mochi.

Toda a proposta em tramitação na Casa de Leis passa por esta análise de competência via Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). O PL 17/2023 já foi designado à CCJR. Você pode acompanhar a tramitação deste e todos os projetos apresentados na ALEMS pelo Sistema Legislativo, clicando aqui.

Mostre mais

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor desativar seu adblock para continuar!