A Terra é inconfundível, seus oceanos e continentes tornam o nosso planeta único quando comparados com os outros do nosso sistema solar ou até mesmo de fora. No entanto, essas características certamente não são exclusivas da Terra, já que na imensidão do universo existe um número infinito de planetas e quase certamente alguns são parecidos com o nosso. A parte difícil é conseguir detectar eles, mas o James Webb, e outros telescópios podem ajudar nisso.
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Uma pesquisa do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ) simulou a formação planetária em torno de anãs vermelhas e descobriu que uma porcentagem pequena desses planetas podem conter níveis de água em quantidades semelhantes às da Terra.
Encontrar esses planetas é algo extremamente desafiador, mas não impossível. É aí que entra o James Webb, o telescópio que deve expandir de forma considerável a nossa capacidade de detectar exoplanetas. Claro que outros telescópios como o TESS e o vindouro PLATO. Ou seja, o futuro é bastante promissor.
Bom, não é segredo que para ter água líquida um planeta precisa estar a uma distância de sua estrela semelhante a que a Terra está do Sol, uma tênue linha “nem muito quente e nem muito frio”. Mas isso ainda não é suficiente, é preciso haver uma quantidade certa de água, o que faz com que nenhum dos 5 mil exoplanetas nessa “zona ideal” tenha suas semelhanças com o nosso planeta comprovada de forma unánime.
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Basicamente, se o planeta tiver muita água na atmosfera pode sofrer com um intenso efeito estufa e atingir grandes temperaturas mesmo não estando próximo do Sol. Agora se existir muita água no solo pode não haver Terra. Já pouca água pode se tornar um grande deserto como Marte. Deu pra ver a dificuldade?
A pesquisa da NAOJ indica que as anãs vermelhas podem abrigar muitos desses planetas. Anãs vermelhas são estrelas menores do que o nosso Sol e consequentemente mais frias, mas também com uma “zona habitável” diferente dos planetas ao seu redor.
Tudo isso, claro, são apenas estimativas, mas nunca a ciência esteve tão próxima de detectar planetas semelhantes à Terra e, por consequência, com maiores chances de haver vida. Com a ajuda dos novos observadores, o potencial é imenso.
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Fonte: Olhar Digital