Mulher que correu para não ser agredida, não quis denunciar marido
Na delegacia, a esposa do autor preferiu não representar contra ele e também não aceitou medida proteriva
Na Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), a mulher, de 19 anos, que correu para a Maternidade Cândido Mariano nesta manhã (3) fugindo do marido, de 24 anos, que queria agredi-la, não quis representar contra o autor.
À polícia, ela contou que vive com o marido há 5 anos e que nesta manhã ele a levou para acompanhar uma amiga que estava internada na maternidade. O marido teria pedido o celular pois o aparelho era utilizado no comércio para contato com os clientes, porém ela negou a entregar o objeto.
Neste momento, ambos iniciaram uma discussão e como o marido estava com um capacete na mão arremessou em direção a ela. O capacete não a atingiu e parou cerca de 2 metros dela. Em seguida o médico, que também é policial militar, interveio e acionou a PM.
Segundo o registro policial, a vítima não quis representar contra o marido e também não quis medida protetiva. Ela chegou a passar no setor psicossocial.
A prisão aconteceu por volta das 7h30. O segundo tenente da PM, Vitor Hugo Kussumoto, disse que estava na maternidade para visitar uma paciente, colega da PM, internada na maternidade.
Na esquina das ruas Arthur Jorge e Marechal Rondon, o casal discutia, até que a mulher saiu correndo e o homem a perseguiu, jogando o capacete em sua direção.
A mulher buscou abrigo dentro da maternidade. Armado, Kussumoto interceptou e rendeu o homem, que parou sem esboçar resistência.
Chorando, o homem foi levado à delegacia.