A taxa de desemprego ficou estável em 26 das 27 unidades da federação, no 1° trimestre de 2022, de acordo com dados da PNAD Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (13), pelo IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística).
A taxa de desocupação do país no 1° trimestre de 2022 foi de 11,1%, ficando estável em relação ao 4º trimestre de 2021 (11,1%) e caindo 3,8 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (14,9%). Mato Grosso do Sul ficou com a terceira menor taxa de desemprego do país (6,5%); seguida por Mato Grosso (5,3%) e Santa Catarina (4,5%).
As maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (17,6%), de Pernambuco (17,0%) e Rio de Janeiro (14,9%). A única queda ocorreu no Amapá, (-3,3 p. p.), passando de 17,5% no quarto trimestre de 2021 para 14,2% no primeiro trimestre deste ano.
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,5%. Os maiores percentuais foram do Amapá (35,9%), Amazonas (35,7%) e Pará (34,6%) e os menores, do Distrito Federal (19,4%), Mato Grosso do Sul (22,3%) e São Paulo (23,6%).
Principais indicadores nacionais – 1° trimestre de 2022.
Taxa de desocupação por sexo
- 9,1% para os homens
- 13,7% para as mulheres
Taxa de desocupação por cor ou raça
- brancos (8,9%)
- pretos (13,3%)
- pardos (12,9%)
Taxa de desocupação por nível de instrução
- médio incompleto (18,3%)
- superior incompleto (11,9%)
- superior completo (5,6%).
O rendimento médio real mensal habitual foi estimado em R$ 2.548, um aumento de 1,5% em relação ao 4º trimestre de 2021 (R$ 2.510) e uma redução de 8,7% frente ao 1º trimestre de 2021 (R$ 2.789). Na comparação entre o 4º trimestre de 2021, somente as Regiões Norte (R$ 1.985) e Sudeste (R$ 2.875) tiveram expansão significativa. Já em relação ao 1º trimestre de 2021, a Região Norte ficou estável e as demais regiões apresentaram queda do rendimento médio.
O número de desalentados no 1° trimestre de 2022 foi de 4,6 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (648 mil desalentados, ou 14,1% do contingente nacional). O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 1º tri de 2022 foi de 4,1%. Maranhão (15,8%) e Alagoas (15,4%) tinham os maiores percentuais, Santa Catarina (0,6%), Mato Grosso (1,2%) e Distrito Federal (1,4%), os menores.
O percentual de empregados com carteira assinada era de 74,1% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%), Rio Grande do Sul (81,1%) e os menores, no Maranhão (47,3%), Pará (51,3%) e Piauí (51,4%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%).