O que é trilha sonora e qual sua função nos filmes?

Por trás de todo grande filme há uma trilha sonora brilhante. Essa seleção de músicas que acompanham a história pode ser composta e gravada especialmente para um filme, ou ser integrada por músicas preexistentes de diferentes artistas. As trilhas sonoras costumam ser usadas no cinema como um indicador de como os personagens se sentem durante determinados momentos do filme, por exemplo.

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O que é trilha sonora e qual sua função nos filmes?

Embora a trilha sonora de um filme inclua música, ela não se limita a isso. Na verdade, tecnicamente, a trilha sonora engloba todos os diálogos, bem como o som ambiente e os efeitos sonoros – basicamente todo o som de um filme.

Elas são tão importantes que, mesmo antes de haver diálogos falados no cinema, havia música. Durante a era silenciosa do cinema, quando o diálogo aparecia em texto entre as cenas, a música era usada para transmitir emoção, ritmo e intensidade, auxiliando na imersão necessária dos espectadores na história.

Qual é a função da trilha sonora?

Sala de cinema. Michel Caicedo via Unsplash.

A música é usada em filmes para definir a cena ou o tom e para dar pistas ao público sobre parte da história – em suma, ela ajuda a contar a história. Em última análise, o principal objetivo da trilha sonora é conectar as pessoas a um filme e fazê-las sentir certas emoções.

O uso da música se tornou tão importante no setor e para o público que até mesmo a falta de música pode ser usada para atrair o público – ou seja, o silêncio também pode ser uma parte importante da trilha sonora e possuir um papel no roteiro. 

Tipos de trilha sonora

Existem diversas maneiras de inserir músicas e sons em um filme, tudo depende do projeto audiovisual, da história sendo contada e do ponto de vista a ser passado para o público. Dentre os tipos de trilha mais utilizados estão: 

  • Trilha diegética: quando a música é tocada no ambiente da cena, ou seja, os personagens também podem ouvi-la. Não é uma trilha apenas para a audiência, mas uma música, um som ou silêncio, que todos ouvem. Por exemplo, no filme “A Mentira”, a protagonista Olive recebe um cartão de aniversário com a música Pocketful Of Sunshine, de Natasha Bedingfield, e passa a cantá-la durante vários momentos.
  • Trilha extra diegética: quando a música chega apenas ao espectador, não havendo interação direta dos personagens com os sons. No filme “Psicose”, por exemplo, a trilha icônica funciona como um prenúncio de que algo ruim está prestes a acontecer, criando suspense para os espectadores, mas os personagens envolvidos na cena não a escutam. 
Composição de música. Marius Masalar via Unsplash.
Composição de música. Marius Masalar via Unsplash.
  • Trilha preexistente: quando a produção utiliza músicas já existentes, com as quais o espectador pode estar familiarizado, para transpassar conceitos. Um exemplo disso é a apresentação da personagem Kat em “10 Coisas que Eu Odeio em Você”, que utiliza a música Bad Reputation, clássico de Joan Jett.
  • Trilha original: quando a música é composta especificamente para aquele filme, de maneira diegética ou extra diegética. Por exemplo, a Marcha Imperial que acompanha e marca a presença de Darth Vader, foi uma criação original para “O Império Contra-Ataca”.

A escolha do tipo de trilha, das músicas e composições, fazem toda a diferença para a narrativa do filme e interação com o público, alterando completamente a experiência e envolvimento com a sétima arte. 

Fonte: Olhar Digital

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