Morto em atentado era investigado por integrar quadrilhas do tráfico de drogas
Alef atuaria como batedor e responsável pelo pagamento de integrantes de duas organizações criminosas
Com mandado de prisão em aberto, Alef Ojeda Rodrigues, 28 anos, era investigado por integrar quadrilhas de tráficos alvos de operação da Polícia Federal em julho de 2021. O homem, que foi morto na noite de sábado (11), exercia a função de batedor na organização criminosa.
A operação “Celeritas” foi deflagrada no dia 7 de julho de 2021, na ocasião a Polícia Federal investigava quadrilhas atuantes no tráfico de drogas, contrabando de cigarro do Paraguai e lavagem de dinheiro. Alef foi apontado como integrante de dois grupos criminosos, o “Velozes e Furiosos” e o “grupo do Careta”.
Conhecido como “Popó”, o homem atuaria como batedor e também chegou a ser o responsável pelo pagamento de outros membro das organizações voltadas ao tráfico de entorpecentes, segundo a 1ª Vara da Justiça Federal de Naviraí.
Alef teve a prisão preventiva decretada e chegou a entrar com pedido de revogação que foi negado pela Justiça Federal, apontando que ele estaria foragido e por ter função operacional na organização criminosa apresentava risco de fuga para fora do país.
“Registro, ademais, que a organização criminosa investigada praticava delitos transnacionais, existindo, portanto, o risco de que o requerente tende se refugiar no exterior. Com isso, inegável que resta presente o risco à aplicação da lei penal caso seja concedida a liberdade provisória ao requerente neste momento”, diz a decisão.
Morte – Alef morreu por volta das 18h30 do sábado. Conforme o site Tá na Mídia Naviraí, ele seguia em seu veículo pela Avenida Mato Grosso quando uma outra pessoa, não identificada, em uma motocicleta vermelha se aproximou e efetuou os disparos.
Ferido, o homem perdeu o controle da direção e acabou batendo o carro em outros dois veículos que estavam parado em frente a uma tabacaria. A esposa de Alef foi avisada de que o marido teria se envolvido em um acidente e foi até o local e o encontrou caído dentro do automóvel.
Com ajuda de uma pessoa que estava em frente da tabacaria, Alef foi colocado no banco de carona e levado até o Hospital o Hospital São Francisco onde uma enfermeira constatou que o homem já estava morto. A PM (Polícia Militar) foi acionada e o caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Itaquiraí como homicídio simples. No local dos disparos foram encontradas 14 cápsulas de munições deflagradas.
