Mortal Kombat: relembre os principais games da franquia de jogos de luta

Mortal Kombat receberá um novo jogo para sua saga no próximo dia 19 de setembro. Chamado de Mortal Kombat 1, o game da NetherRealm Studios será um reboot de toda a franquia, trazendo muitas novidades para a história e gameplay. O novo título será o 12° da série principal, que se iniciou em 1992 e continua com sua popularidade em alta até hoje. A seguir, relembre, em ordem de lançamento, todos os 12 jogos principais de Mortal Kombat e seus spin-offs desde a chegada do primeiro lançamento nos anos 90.

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Relembre os principais games de Mortal Kombat lançados até hoje — Foto: Divulgação/NetherRealm Studios

O primeiro Mortal Kombat surgiu em 1992 nos fliperamas com uma proposta bastante diferente daquilo que se conhecia por jogos de luta na época. O game desenvolvido pela Midway Games criou uma trama que envolvia um torneio de artes marciais que poderia levar consequências catastróficas para o mundo. Além disso, chamou muita atenção por seu estilo de gameplay inovador, o uso de atores digitalizados e o alto nível de violência, principalmente por conta dos polêmicos, porém muito populares, “Fatalities”.

O jogo apareceu nas principais plataformas na época, como Super Nintendo e Mega Drive, e apresentou personagens que viriam a estar entre os mais populares da história dos videogames, como Liu Kang, Johnny Cage, Scorpion e Sub-Zero. Seu sucesso foi tanto que o game ganhou sua primeira adaptação para os cinemas em 1995 e segue recebendo sequências nos games até os dias de hoje.

Mortal Kombat teve seu primeiro jogo lançado em 1992 para arcades e diversos consoles da época — Foto: Divulgação/Midway Games
Mortal Kombat teve seu primeiro jogo lançado em 1992 para arcades e diversos consoles da época — Foto: Divulgação/Midway Games

2. Mortal Kombat II (1993)

Mortal Kombat II foi lançado para os fliperamas em 1993 com visíveis melhorias gráficas e de gameplay. Assim como o antecessor, a sequência também apareceu em outras plataformas de videogames. Os jogadores também notaram logo de cara a ausência de alguns personagens, mas viram nomes como Kitana, Milenna, Kung Lao e o vilão Shao Kahn aparecerem pela primeira vez.

Além de permanecer com a mecânica “Fatality”, Mortal Kombat II ainda adicionou as finalizações “Friendship” e “Babality”, assim como outras interações específicas e mortais com as arenas. Graças às suas melhorias e adições, Mortal Kombat II foi um sucesso ainda maior e ganhou muitos prêmios na época, o suficiente para colocar o game como um dos melhores de todos os tempos.

Mortal Kombat II superou o antecessor em todos os pontos e colocou a popularidade da franquia em um patamar ainda maior — Foto: Divulgação/Midway
Mortal Kombat II superou o antecessor em todos os pontos e colocou a popularidade da franquia em um patamar ainda maior — Foto: Divulgação/Midway

3. Mortal Kombat 3 (1995)

Mortal Kombat 3 foi lançado em 1995 após uma das maiores campanhas de marketing da história dos videogames. Quando chegou aos fliperamas, os jogadores perceberam a ausência de nomes como Scorpion, Kitana, Johnny Cage, Millena e outros personagens queridos na franquia. Ao mesmo tempo, houve críticas relacionadas aos novos personagens no elenco, como o pouco inspirado Stryker. Na gameplay, Mortal Kombat 3 contou com uma mudança grande em em seu estilo graças às adições de “Chain Combos”, combinações de golpes, e de um botão de corrida, o “Run”. A finalização “Animality” também foi adicionada, mas não caiu nas graças dos fãs.

Jogadores mais competitivos, em especial, amaram as novas mecânicas e todas as novas possibilidades trazidas em MK3. Não à toa, o game conta com um cenário competitivo ativo até hoje, mas com sua versão atualizada, a Ultimate Mortal Kombat 3 (1995). A Midway ouviu as críticas e lançou essa nova edição com personagens desejados pelo público, além de algumas mudanças de gameplay e balanceamento. O jogo ainda contou com uma última versão, a Mortal Kombat Trilogy de 1996, mas apenas para consoles da quinta geração.

Ultimate Mortal Kombat 3 formou um sólido cenário competitivo que, embora pequeno em comparação a outros jogos, segue vivo até hoje — Foto: Divulgação/Midway
Ultimate Mortal Kombat 3 formou um sólido cenário competitivo que, embora pequeno em comparação a outros jogos, segue vivo até hoje — Foto: Divulgação/Midway

Mortal Kombat 4 foi lançado para os arcades em 1997. Esse foi o primeiro jogo da marca que não utilizou gráficos digitalizados de atores e que partiu para o caminho do 3D, mas manteve um estilo de gameplay semelhante aos antecessores. Mortal Kombat 4 seguiu com uma fórmula próxima à de MK3 e suas atualizações, além de adicionar mecânicas como o uso de armas corpo a corpo. A Midway também fez questão de manter personagens amados no elenco, ao mesmo tempo que apresentou novos nomes.

De uma forma geral, Mortal Kombat 4 teve uma boa recepção, tanto nos arcades como no PlayStation, Nintendo 64 e PC. Contudo, crítica especializada e jogadores destacaram alguns pontos ruins, como controles pouco responsivos, os bugs em geral e os Fatalities menos inspirados e em menor número. Esse também foi o último jogo de Mortal Kombat a ganhar um port para os fliperamas.

Mortal Kombat 4 não foi tão popular quanto os games anteriores, mas teve seus admiradores — Foto: Divulgação/Midway Games
Mortal Kombat 4 não foi tão popular quanto os games anteriores, mas teve seus admiradores — Foto: Divulgação/Midway Games

5. Mortal Kombat Deadly Alliance (2002)

Mortal Kombat Deadly Alliance foi o primeiro a não ganhar um port para os fliperamas, a contar com o estilo de gameplay em 3D verdadeiro e não apresentar Liu Kang como personagem jogável. Além disso o game não teve a presença do co-criador de Mortal Kombat John Tobias em seu desenvolvimento, visto que ele já havia deixado a Midway para trabalhar em outras áreas. O quinto jogo da franquia recebeu versões para Xbox, PlayStation 2 (PS2), Game Cube e Game Boy Advance.

Em Deadly Alliance, os personagens poderiam adotar estilos de luta diferentes, com as mãos vazias ou com armas brancas, mas não contavam mais com a mecânica “Run”, de Mortal Kombat 3. O game ainda trouxe excelentes modos de jogo, como Konquest, Krypt e até o Test Your Might, que retornou após estrear no primeiro título da franquia.

Mortal Kombat Deadly Alliance mudou bastante aquilo que se conhecia da franquia, mas trouxe inovações muito boas para os jogadores — Foto: Divulgação/Midway
Mortal Kombat Deadly Alliance mudou bastante aquilo que se conhecia da franquia, mas trouxe inovações muito boas para os jogadores — Foto: Divulgação/Midway

6. Mortal Kombat Deception (2004)

Mortal Kombat Deception apresentou um estilo de gameplay semelhante ao Deadly Alliance, mas com certas novidades, como a possibilidade de lançar o adversário para fora da arena e continuar a luta em uma nova área, semelhante ao que vemos em Tekken 7. Outra adição foi o bizarro “Hara-Kiri”, uma ação que fazia o personagem se suicidar. O game foi lançado em 2004 para Xbox, PlayStation 2 (PS2) e Game Cube, além do PlayStation Portable (PSP), no qual era chamado de Mortal Kombat: Unchained.

Deception trouxe de volta os modos Krypt e Konquest, ambos com algumas melhorias. Konquest, em especial, tinha um apelo a mais por contar com uma espécie de mundo aberto, um protagonista próprio (Shujinko) e eventos antes da história principal. O game ainda apresentou dois novos modos, o Chess Kombat, ou Xadrez Kombat, e o Puzzle Kombat, que tinha um estilo que lembrava jogos como Super Puzzle Fighter II Turbo e contava com versões “chibi” dos personagens duelando entre si.

Mortal Kombat Deception apresentou muitas melhorias em relação ao Deadly Alliance, principalmente com o reformulado Konquest — Foto: Divulgação/Midway Games
Mortal Kombat Deception apresentou muitas melhorias em relação ao Deadly Alliance, principalmente com o reformulado Konquest — Foto: Divulgação/Midway Games

7. Mortal Kombat Armageddon (2006)

Mortal Kombat Armageddon foi o game que, em teoria, encerrou toda a história da franquia. No total, eram 60 lutadores jogáveis, praticamente todos os nomes que apareceram em todas as versões da saga. Por sinal, esse foi um dos pontos mais elogiados pela crítica e pelos jogadores, embora isso também tenha sido um problema por conta da semelhante gameplay entre muitos dos personagens. O jogo foi lançado em 2006 para PlayStation 2 (PS2) e Xbox, chegando no ano seguinte para o Nintendo Wii.

A fórmula de Deadly Alliance e Deception está presente na gameplay de Armageddon, sem grandes novidades. Armageddon se destacou, no entanto, por contar com um sistema de criação de personagens e até de Fatalities. Temos o retorno do Konquest, dessa vez com um protagonista chamado Taven, e um substituto curioso para o Puzzle Kombat, o Motor Kombat, que é basicamente um Mario Kart com os personagens da franquia de luta.

Mortal Kombat Armageddon conta com mais de 60 personagens e um curioso mini-game de karts — Foto: Divulgação/Midway
Mortal Kombat Armageddon conta com mais de 60 personagens e um curioso mini-game de karts — Foto: Divulgação/Midway

8. Mortal Kombat vs. DC Universe (2008)

Mortal Kombat vs. DC Universe é um crossover entre os dois universos, sendo o primeiro game da franquia a ser lançado para a sétima geração de consoles, PlayStation 3 (PS3) e Xbox 360. Embora esteja na mesma fila dos jogos principais, essa versão não é canônica para a história da franquia. Foi uma interessante tentativa de misturar personagens icônicos em uma mesma trama, focada nos heróis Raiden e Superman, e nos vilões Shao Kahn e Darkseid.

O jogo contou com um modo história dividido entre as duas perspectivas dos universos. O “Fatality” ainda existe, mas apenas para os lutadores de Mortal Kombat e para os vilões, enquanto heróis da DC contam com o “Heroic Brutality”, que não assassina o adversário. No geral, o game teve opiniões muito divididas e foi criticado, principalmente, pelo nível baixo de violência em comparação com os outros games.

Mortal Kombat vs. DC Universe foi uma interessante tentativa de crossover em um jogo de luta — Foto: Divulgação/Midway Games
Mortal Kombat vs. DC Universe foi uma interessante tentativa de crossover em um jogo de luta — Foto: Divulgação/Midway Games

Mortal Kombat de 2011 foi um renascimento da franquia, já que retornou ao estilo de movimentação 2D clássico que a consagrou, mesmo que utilizando do potencial gráfico em 3D da sétima geração de consoles. Vale destacar que o jogo também foi o primeiro com a marca NetherRealm Studios, que é basicamente a Midway Games após ter sido adquirida pela Warner Bros. Interactive Entertainment. Como a intenção era retornar às origens, a desenvolvedora optou por fazer um reboot da história, abordando acontecimentos da trilogia inicial com algumas mudanças.

Mortal Kombat 9, como também é conhecido, foi um verdadeiro sucesso e agradou tanto os fãs mais antigos como aqueles que chegaram de primeira viagem. Toda a execução do título foi feita na medida para todos os gostos, desde os mais casuais, graças ao bom número de modos de jogo, até aqueles procurando uma experiência mais competitiva. Por sinal, a cena competitiva do jogo foi forte ao ponto de Mortal Kombat 2011 ter sido o primeiro título da história da franquia a aparecer na Evolution Championship Series (EVO), o maior evento de games de luta do mundo.

Mortal Kombat ressuscitou a franquia após anos sem o mesmo brilho visto nos anos 90 — Foto: Divulgação/NetherRealm Studios
Mortal Kombat ressuscitou a franquia após anos sem o mesmo brilho visto nos anos 90 — Foto: Divulgação/NetherRealm Studios

Mortal Kombat X apresentou uma história que se passava 25 anos após os eventos de seu antecessor, ou seja, não continuou com os acontecimentos mostrados a partir de Mortal Kombat 4. Tanto que a protagonista da trama é Cassie Cage, filha de Johnny Cage e Sonya Blade. O jogo trouxe de volta uma mecânica lançada no seu antecessor, o X-Ray, e aproveitou a ideia de Injustice: Gods Among Us, também da NetherRealm Studios, de colocar interações nas arenas para os jogadores utilizarem nas lutas.

Uma das novidades mais curiosas em Mortal Kombat X foi o “Quitality”, uma finalização extra que ocorre quando o jogador adversário abandona a luta no modo online. Houve também o retorno do “Brutality”, mas funcionando de forma diferente à finalização no Ultimate Mortal Kombat 3, sendo ativada com um ataque final específico. Com outros bons modos de jogo e gráficos de alta qualidade para a época, o game foi muito elogiado e ainda recebeu uma versão definitiva, Mortal Kombat XL, em 2016.

Mortal Kombat X foi um grande avanço em comparação com o Mortal Kombat 9, em especial quando falamos a respeito de seus gráficos — Foto: Divulgação/NetherRealm Studios
Mortal Kombat X foi um grande avanço em comparação com o Mortal Kombat 9, em especial quando falamos a respeito de seus gráficos — Foto: Divulgação/NetherRealm Studios

Mortal Kombat 11 utilizou da mesma base usada nos seus dois jogos antecessores, sendo um jogo de luta considerado 2.5D também. A gameplay contou com um ritmo mais lento, além de substituir o X-Ray pelo Fatal Blow, uma mecânica de comeback quando o jogador fica com a vida baixa, e o Krushing Blow, um forte ataque que necessita de alguns requisitos para ser ativado.

Mortal Kombat 11 também marcou o retorno do “Mercy”, que estreou no Mortal Kombat Trilogy (1996) e faz o adversário ser revivido em vez de receber um Fatality. Todo o sistema de gameplay foi elogiado, assim como o modo história e o modo online, que sofreu grandes melhorias em relação ao antecessor. O game ainda ganhou a expansão Mortal Kombat 11: Aftermath (maio de 2020) e uma versão aprimorada chamada Mortal Kombat 11: Ultimate (novembro de 2020) com foco no PlayStation 5 (PS5), Xbox Series X e Xbox Series S.

Mortal Kombat 11 também finaliza mais um arco da história da franquia e abre o espaço para mais um reboot — Foto: Divulgação/NetherRealm Studios
Mortal Kombat 11 também finaliza mais um arco da história da franquia e abre o espaço para mais um reboot — Foto: Divulgação/NetherRealm Studios

12. Mortal Kombat 1 (2023)

Mortal Kombat 1 é o próximo lançamento da série da NetherRealm Studios, previsto para chegar ao mercado no dia 19 de setembro de 2023 para PlayStation 5 (PS5), Xbox Series X, Xbox Series S, Nintendo Switch e PC. O jogo será o segundo reboot na franquia e trará uma história nova em um mundo recriado por Liu Kang. MK1 terá uma gameplay semelhante aos antecessores, mas contará com algumas novidades, com destaque para os Kameo Fighters, assistências que os jogadores poderão usar durante a luta.

Mortal Kombat 1 é o próximo lançamento da franquia de jogos de luta — Foto: Divulgação/NetherRealm Studios
Mortal Kombat 1 é o próximo lançamento da franquia de jogos de luta — Foto: Divulgação/NetherRealm Studios

Mortal Kombat já ganhou diversos spin-offs durante a existência da franquia, alguns marcantes e outros nem tanto. O primeiro foi Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero (1997), disponível para PlayStation e Nintendo 64. Os controles péssimos quase estragaram totalmente a experiência, mas a história, que apresentou nomes como Quan Chi, Shinnok e Fujin, e suas cutscenes deram um charme ao título. Já em 2000, foi lançado o desastroso Mortal Kombat: Special Forces, que tinha Jax como protagonista. O game sofreu com um desenvolvimento conturbado e chegou ao PlayStation com uma gameplay ruim e level design terrível.

Apenas cinco anos depois surgiria um spin-off à altura da franquia: Mortal Kombat: Shaolin Monks, para PlayStation 2 (PS2) e Xbox. O game é um beat’up em 3D que coloca o jogador para controlar Liu Kang ou Kung Lao durante os eventos de Mortal Kombat II. A ótima transição de gênero e a possibilidade de jogar com um amigo foram alguns dos pontos muito elogiados em Shaolin Monks. Por fim, o último spin-off lançado foi Mortal Kombat: Onslaught (2023) para Android e iPhone (iOS), um jogo que mistura beat’em up com RPG e que possui belas cutscenes.

Mortal Kombat: Shaolin Monks é o spin-off mais popular da franquia — Foto: Divulgação/Midway Games
Mortal Kombat: Shaolin Monks é o spin-off mais popular da franquia — Foto: Divulgação/Midway Games

🎥 Mortal Kombat 1: veja gameplay com novidades no modo História

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