Nesta quinta-feira (8), a Microsoft apresentou o “AI Customer Commitments”, espécie de código de ética próprio com pilares que a empresa pretende seguir no desenvolvimento de inteligência artificial. A MS quer assegurar que a evolução da tecnologia aconteça de forma eficiente, mas sem ultrapassar limites legais de nenhum país.
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Código de ética de IA da Microsoft
Em termos gerais, as filosofias da Microsoft são pautadas em três pilares: transparência, segurança e responsabilidade. A empresa inaugurou um programa de qualidade para assegurar a integridade das implementações de novas tecnologias e atender as demandas legais do segmento.
1. Transparência no desenvolvimento de IA
Quanto à transparência, a MS busca tornar todo o processo de desenvolvimento dos novos modelos o mais claro possível. “Primeiro, vamos compartilhar o que estamos aprendendo sobre como desenvolver e implantar IA de forma responsável e ajudaremos você a aprender a fazer o mesmo”, pontua a empresa.
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As medidas em relação à transparência são:
- Compartilhamento de expertises: a MS se compromete a documentar todo conhecimento adquirido durante o desenvolvimento de IAs, incluindo guias de impacto, padrões éticos e anotações de transparência;
- Compartilhar o currículo de treinamento: a empresa pretende demonstrar como o próprio trabalho atende sua cultura responsável de IA, “incluindo partes importantes do currículo que usamos para treinar os funcionários da Microsoft”;
- Criação de recursos dedicados: a companhia pretende investir em setores dedicados para atender demandas de regiões específicas.
2. Programa de garantia de IA
A segunda medida estabelecida no AI Customer Commitmens é o “AI Assurance Program” (“Programa de Garantia de IA”, em tradução livre). Trata-se de um esforço da Microsoft para acompanhar o desenvolvimento de modelos avançados com precisão, rigor e conhecimento sobre os possíveis impactos.
Para isso, a empresa esclareceu o próprio gerenciamento de risco, criará conselhos de consumidores para acompanhar a opinião pública e contará com a participação de órgãos do poder público na promoção de legislação eficiente e interoperável quanto a IA.
3. Trabalho coletivo
Em terceiro lugar está a criação de times dedicados dentro da Microsoft para atender exigências legais de cada região. “Criaremos uma equipe dedicada de especialistas jurídicos e regulatórios em IA em regiões ao redor do mundo como um recurso para você apoiar a implementação de sistemas responsáveis de governança de IA em seus negócios”, explica a empresa.
Por fim, a empresa pretende criar um programa com parceiros selecionados para permitir que outras empresas participem da construção de novas tecnologias. As empresas PwC e EY são os primeiros membros deste grupo.
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