Tsunami meteorológico assusta e causa estragos em SC; veja vídeo

No último sábado (11), a Praia do Cardoso, localizada em Laguna, no sul de Santa Catarina, foi palco de um impressionante tsunami meteorológico. Um vídeo recentemente divulgado mostra o impacto avassalador das ondas que arrastaram mais de 10 veículos e invadiram um restaurante próximo à praia, causando pânico entre os clientes presentes.

Nas imagens, publicadas na rede social X (ex Twitter), é possível testemunhar adultos e crianças correndo desesperadamente para se afastar das ondas que pareciam “engolir” carros e invadir o estabelecimento à beira-mar. O fenômeno ocorreu no final da tarde, quando a praia estava repleta de turistas aproveitando o dia ensolarado na cidade.

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Pescadores locais agiram rapidamente assim que a maré baixou, correndo para ajudar banhistas e resgatar objetos perdidos. O pescador Marcio Goulart Nascimento relatou ao g1 que documentos e pertences foram arrastados pela força das águas.

Segundo a legislação municipal, a entrada, permanência e circulação de veículos automotores nas praias de Laguna são proibidas, com exceção das praias do Gi, Canto do Gi e do Sol. Apesar das imagens revelarem carros na faixa de areia, a violação das normas pode ter contribuído para a complexidade da situação e para a necessidade de resgates emergenciais.

Tsunami meteorológico

  • O tsunami meteorológico é um fenômeno causado pelo avanço rápido de nuvens carregadas e fortes ventos sobre o mar, formando uma grande onda que atinge a costa.
  • Geralmente associado a sistemas meteorológicos, como linhas de instabilidade, este evento é de difícil previsão devido à sua natureza complexa.
  • Apesar do nome, o tsunami meteorológico difere do tsunami convencional, provocado por abalos sísmicos (terremotos).
  • No caso de Santa Catarina, a ocorrência foi resultado de uma mudança brusca do vento, associada a uma queda repentina da pressão atmosférica, gerando ondas significativas, como afirmou o professor de oceanografia, Mauro Michelena Andrade, ao g1.

Fonte: Olhar Digital

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