Lula critica preços dos carros no Brasil: "Carro de R$ 90 mil não é popular"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é mais um adepto da ideia de que o carro popular está morto no Brasil. Pelo menos foi isso o que o Chefe de Estado deixou claro ao abordar o assunto durante reunião do novo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o chamado “Conselhão”.

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Na visão do Presidente da República, é contraditório afirmar que o país tem carros populares com os preços praticados atualmente no mercado. Os modelos mais em conta hoje são o Renault Kwid e o Fiat Mobi, que custam cerca de R$ 70 mil.

“Qual pobre que pode comprar carro popular por R$ 90 mil? Um carro de R$ 90 mil não é popular. É para classe média”, disparou Lula, que ainda deixou no ar a possibilidade de o governo tomar alguma atitude para ajudar o carro realmente popular voltar ao Brasil.


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Presidente Lula rebateu termo “carro popular” e admitiu necessidade de mudanças (Imagem: Ricardo Stuckert/Divulgação/Presidência da República)

“Vamo fazer carros mais compatíveis, aumentar as prestações”, sugeriu, sem entrar em mais detalhes sobre o que efetivamente o Governo Federal poderá fazer para que a ideia ganhe corpo.

O presidente também se mostrou contrariado com relação ao termo “popular” em si. Segundo Lula, a palavra tem conotação pejorativa, pois quando se usa o termo para carro, geladeira, televisão, fica uma impressão de “rebaixar” a pessoa. “Para quê codificar de popular?”, questionou.

Stellantis esquentou o assunto

A opinião do presidente Lula a respeito da possível volta do carro popular ao Brasil manteve quente um assunto que teve início com Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América Latina.

O principal executivo da montadora que conta com marcas como Citroën, Peugeot, RAM, Fiat e Jeep falou recentemente sobre a possibilidade de o carro popular voltar a ser mais acessível à população brasileira.

Segundo Filosa, porém, para que isso ocorra o Governo Federal teria que tomar algumas providências, como reduzir impostos e ampliar a abertura de crédito. Na última vez em que houve, efetivamente, um carro popular no Brasil, o Governo Federal reduziu sensivelmente a alíquota do IPI (imposto sobre produtos industrializados).

Leia a matéria no Canaltech.

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