O maior laser do mundo atingiu um marco histórico e conseguiu fazer a fusão nuclear sair de um sonho distante a uma fonte de energia viável (mesmo que isso leve ainda muito tempo). O desafio dos cientistas agora é repetir o feito, por mais tempo e forma mais consistente.
Os pesquisadores do Lawrence Livermore National Laboratory levaram décadas para chegar no resultado que durou apenas alguns milésimos de segundo, e como foi explicado pelo Olhar Digital, o feito foi histórico.
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Mas uma curiosidade sobre o laboratório remete à franquia Star Trek. Acontece que o local foi cenário de um dos filmes mais recentes da saga, Além da Escuridão – Star Trek, lançado em 2013.
O local do laser serve como cenário para o “núcleo de dobra” da nave Enterprise no filme. Apesar da ficção do filme estar longe de nossa realidade, o laboratório está, de fato, criando o futuro.
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Entenda a fusão nuclear
Em síntese, a fusão nuclear é o processo no qual dois ou mais núcleos atômicos se juntam e formam um outro núcleo de maior número atômico. Apesar de gastar muita energia para ser produzida, se bem concluída a tecnologia pode gerar uma quantidade muito maior que a gasta.
No experimento na Califórnia, uma pequena quantidade de hidrogênio foi colocada em uma cápsula (do tamanho de um pequeno botão). Um laser então aqueceu a cápsula a uma temperatura absurda de 100 milhões de graus Celsius.
Esse aquecimento comprimiu a cápsula a mais de 100 bilhões de vezes a atmosfera da Terra. Reação que obrigou os átomos a se fundirem e liberarem energia.
Essa foi a primeira vez que uma reação de fusão nuclear liberou mais energia do que a gasta para gerar o experimento, o que é um avanço importante no setor.
Fonte: Olhar Digital