Itaú anuncia novo hub de segurança que ajuda cliente a proteger seu app

Assim como os hubs de Cartões e Pagamentos, seções do app do Itaú que reúnem todas as informações sobre tais recursos, o novo Hub de Segurança concentra tudo sobre a proteção da conta do cliente. No espaço, o usuário pode conferir seu status de segurança de maneira gamificada. A cada nova camada de proteção ativada, o usuário sobe de nível em um gráfico, que exibe de forma clara como o que cliente pode segurar seus dados. A seção permite ativar e gerenciar recursos como o reconhecimento facial, a autorização do dispositivo, o iToken (autenticação em dois fatores) e a geolocalização.

Além disso, o espaço conta com um botão de emergência em que o correntista pode ter suporte 24h por dia para reporte de incidentes. Após o toque, o usuário é direcionado para um chat ou para o número de telefone oficial do banco, e pode solicitar ajuda em casos de roubo ou fraude.

Também é possível gerenciar todas as senhas e acessos do banco no espaço. Com isso, o usuário pode consultar a informação em caso de esquecimento, alterar o código de proteção ou recuperar sua chave facilmente. Por fim, o Hub ainda permite realizar rapidamente o bloqueio emergencial de um cartão ou alterar seu limite.

Além do Hub de Segurança, o Itaú também implementou uma novidade que pretende diminuir a recorrência de golpes por Pix. Parte da iniciativa de hiperpersonalização do Superapp Itaú, o banco agora emite um alerta quando o usuário inicia uma transação via Pix que pareça suspeita. A partir da análise dos hábitos do cliente, o app é capaz de identificar operações para contas potencialmente fraudulentas e avisa, no meio da transação, que o pagamento pode ser arriscado.

O recurso utiliza, além do comportamento do correntista, bases de dados do Banco Central do Brasil sobre contas que já foram comprovadamente envolvidas em golpes do Pix. Com a novidade, que passou o motor de fraude do final da operação para o meio, adicionando uma nova tela ao processo, o Itaú afirma que cerca de 50% dos clientes desistem de concluir as transações suspeitas.

Itaú quer auxiliar na conscientização sobre segurança digital

Com o lançamento do Hub de Segurança e da nova tela contra fraudes via Pix, o Itaú quer se colocar no mercado como uma referência no âmbito da segurança digital. Em cinco anos, o banco dobrou o investimento no setor e viu uma redução de 50% das fraudes nos últimos dois anos. Atualmente, são mais de mil funcionários dedicados exclusivamente na proteção digital, auxiliados por mais de 50 modelos de inteligência artificial (IA) e tecnologias como machine learning para detectar operações fraudulentas.

No que diz respeito à prevenção, o banco aposta em três pilares: uma metodologia proprietária de design que torna o app simples e intuitivo, uma jornada hiperpersonalizada, que auxilia cada cliente a cuidar da sua conta de maneira mais eficiente e, a capacidade de atender as necessidades financeiras dos correntistas de forma integrada à segurança. Dessa forma, o aplicativo e as soluções digitais do banco são pensadas desde o princípio para garantirem o maior nível de proteção possível, garantindo, ao mesmo tempo, que o cliente tenha exatamente o tipo de segurança que precisa.

De acordo com o diretor de Negócios, Plataformas e Experiências Digitais do Itaú Unibanco, João Araújo, o lançamento do Hub de Segurnaça é um passo nessa direção. “O Superapp do Itaú entrega diferentes funções bancárias em uma única plataforma, com foco na hiperpersonalização. A incorporação do Hub de Segurança ao aplicativo é mais um movimento no sentido de facilitar a experiência bancária, com a centralização de informações em um ambiente completo, simples e seguro”, disse.

Vazamentos são constantes: como se proteger?

No evento com jornalistas, o diretor de Segurança Corporativa do Itaú Unibanco, Adriano Volpini, também falou sobre o tema. Apresentando um panorama da segurança digital no país, o executivo afirmou que, diante da alta recorrência de vazamentos de dados por empresas de diversos segmentos, muitas informações sensíveis – e que podem ser usadas para aplicar golpes por engenharia social – dos brasileiros já estão disponíveis na web. “Nem todas as empresas têm consciência dos riscos”, afirma, apontando para a responsabilidade das companhias com os dados de clientes.

Dessa maneira, o executivo afirma que é fundamental que as pessoas tenham consciência sobre a importância de proteger “todas as informações que nos personalizam demais”, como a renda, os números de documento, o local de trabalho e outros dados que podem ser usados por golpistas em esquemas de phishing. “O golpista perfila para atacar”, explica.

*A jornalista viajou a convite do Itaú

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