iPhone 14 Pro custa 38% do salário anual de um brasileiro médio

Um iPhone 14 Pro com armazenamento de 128 GB pode custar 38% da média salarial anual de um brasileiro. As informações são do World of Statistics, que realizou um estudo para determinar o impacto financeiro da compra de um celular da maçã no orçamento das pessoas ao redor do mundo. Enquanto o Brasil ocupa o sexto lugar entre os países com os maiores percentuais, a Suíça e os EUA se distanciam consideravelmente e se encontram na outra ponta do ranking, com os menores valores, que ficam em 1,8% e 2%, respectivamente.

Por mais que o Brasil alcance números elevados, países como Nigéria e Paquistão batem o recorde com suas estatísticas avaliadas em 104,1% e 105,3% do salário anual. Isto significa que um ano de trabalho não seria o suficiente para adquirir um lançamento da Apple em alguns lugares do globo, considerando a média salarial.

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2 de 2 iPhone 14 Pro é vendido por partir de R$ 9.499 no site da Apple — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

iPhone 14 Pro é vendido por partir de R$ 9.499 no site da Apple — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

Para fins de comparação, vale lembrar que o iPhone 14 Pro é vendido no Brasil por R$ 9.499 no site oficial da Apple. O salário mínimo do país, por sua vez, encontra-se em R$ 1.320 mensais, o equivalente a R$ 6 por hora trabalhada. Em outras regiões da lista, como nos Estados Unidos, o valor atribuído ao mesmo modelo fica em US$ 999, ou R$ 4.762, segundo o câmbio de hoje. Já a média salarial por hora trabalhada nos EUA é de US$ 7, ou R$ 33 na conversão direta.

A Suíça leva a medalha de ouro no posto de menor percentual salarial. Contudo, não é possível fazer comparações tão assertivas, já que o país não conta com um salário mínimo oficial, como outros lugares.

A estatística em questão retoma uma discussão sobre tributação de alguns produtos no Brasil, que é conhecido como um dos países que mais cobram impostos sobre o iPhone. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa HelloSafe, em 2022, o modelo atual, iPhone 14, tem 40% de seu valor destinado a taxas que passam por esferas federais e estaduais, que pesam bastante no preço final.

Assim, o mercado de telefones de segunda mão ou de modelos anteriores pode se fazer uma opção mais considerável do que investir na geração atual. A busca em outros canais de venda, além do oficial, e a busca após um tempo de lançamento também podem contribuir para a compra de um smartphone por cifras mais acessíveis.

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