Depois de dois dias consecutivos de registros de geadas no extremo sul do Estado, o inverno começa formalmente em Mato Grosso do Sul às 23h32 do dia 20 de junho. A estação mais fria e seca do ano vai até às 15h21 de 22 de setembro.
Conforme o prognóstico para o inverno, divulgado pelo meteorologista da Uniderp, Natálio Abrahão, serão 94 dias de inverno, mas a ocorrência de massas polares frias só deve ocorrer nos primeiros 30 dias com o registro de declínios significativos da temperatura com episódios de nevoeiros e geadas no centro-sul do Estado, principalmente nas regiões mais baixas e serranas, quando as temperaturas mínimas vão ficar abaixo dos 5ºC.
Os meses de agosto e início de setembro serão de pouca chuva. Não se descartam períodos longos, acima de 30 dias com estiagens sem ou pouca precipitação na Capital. O ar seco e o vento calmo vão favorecer a formação de poeira e fumaça. Essas condições favorecem ocorrências de queimadas prejudicando a qualidade do ar.
Frentes frias e massas de ar polares frias são as principais situações meteorológicas que ocorrem durante o inverno. São os responsáveis pela queda de temperatura, ausência de chuvas significativas, umidade relativa muito baixa em torno dos 20%, ventos mais intensos e nevoeiros. Em média, no inverno, chove cinco vezes menos que no verão.
Outra situação que o meteorologista chama a atenção é para a amplitude térmica (diferença entre a temperatura máxima e a mínima) que deve ultrapassar os 15ºC. A temperatura máxima em Campo Grande, Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Aquidauana e Corumbá, durante o dia deve, ocasionalmente, poderá alcançar valores elevados, acima de 30ºC, durante a estação, embora seja a mais fria do ano. O fenômeno ocorre devido aos bloqueios atmosféricos fortalecidos por massas de ar quentes e secas.