Intel adota substrato de vidro na fabricação de chips

A Intel anunciou nesta segunda-feira (18) o primeiro substrato de vidro para fabricar processadores. A tecnologia permite melhorar o desenvolvimento de chips voltados para computação de alta performance, ao passo que melhora a eficiência térmica e aumenta o número de transistores.

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Em um processador, o substrato se refere ao espaço dos circuitos integrado, ou seja, uma área que permite à CPU se conectar com a placa-mãe através do soquete, e faz a junção de todas as estruturas do próprio chip para que esses elementos possam trabalhar. Por anos, o substrato era criado a partir de material orgânico, mas, com o avanço da tecnologia, era preciso melhorar essa “camada”.

A fabricação de um substrato de vidro vem sendo desenvolvido pela Intel há uma década. De acordo com o engenheiro e diretor do departamento de substratos da empresa, Rahul Manepalli, o vidro traz benefícios “na ordem das grandezas”, permitindo a elaboração de chips com uma pegada ecológica menor, maior densidade de interconexões, maior eficiência energética e pacotes de chiplets maiores.


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No passado, esse substratou chegou a ser fabricado com cerâmica (Imagem: Divulgação/Intel)

Tecnologia só será lançada no fim da década

A Intel aponta que é possível inserir quantidade de chips 50% maior em um substrato de vidro do que em relação a um substrato orgânico. O vidro possui propriedades mecânicas, físicas e ópticas que permite a inclusão de mais transistores em um componente. O desenvolvimento dessa tecnologia acontece nas instalações da fábrica de Chandler, no Arizona, EUA.

No entanto, a companhia de Santa Clara ainda não informou questões relacionadas a ganhos de performance em chips que utilizam essa tecnologia. Na verdade, ainda deve demorar um tempo até que números concretos surjam, já que a expectativa é finalizar os processadores com substrato de vidro até o fim da década.

O substrato de vidro deve permitir que os próximos processadores acumulem cada vez mais chamadas de chiplets (Imagem: Divulgação/Intel)

O caminho até que a produção em massa se inicie vai levar alguns anos, pois antes é preciso que as CPUs com o recurso passem por testes de temperatura, eletricidade e outras métricas para garantir o funcionamento. Por enquanto, apenas processadores utilizados em datacenters massivos para uso de IA vão ter a tecnologia de substrato de vidro.

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