Ingresso da Taylor Swift no Viagogo: veja por que não comprar no site

Quem não conseguiu comprar ingressos para os show da Taylor Swift no Brasil não deve procurar plataformas alternativas como o Viagogo. O site é utilizado por cambistas e foi, inclusive, notificado pelo Procon por disponibilizar bilhetes falsos ou com valores abusivos para a The Eras Tour. Apesar das contraindicações, alguns fãs da cantora estadunidense têm acessado o endereço devido às extensas filas e à dificuldade de adquirir os tíquetes pelos meios oficiais (o site Tickets for Fun e as bilheterias físicas).

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A venda geral para as apresentações extras aconteceu nesta quinta-feira (22) e, mais uma vez, inúmeros fãs não conseguiram adquirir os bilhetes. Caso eles tentem comprar as entradas pelo Viagogo, estarão sujeitos a encontrar ingressos falsos ou que custam até R$ 12 mil.

Apesar de ser um site existente há 17 anos, o Viagogo não é confiável. A plataforma nasceu a partir de uma boa ideia: ser um espaço virtual em que pessoas que compraram ingressos e, por alguma razão, não podem mais ir a um show consigam vender suas entradas. No entanto, o endereço foi dominado por revendedores profissionais e por golpistas, que comercializam tíquetes fake ou com valores muito acima dos números oficiais — alguns bilhetes ultrapassam a marca de R$ 10 mil.

No Reclame Aqui, portal de reclamações de serviços online, é possível encontrar inúmeros relatos de vítimas do site — inclusive de fãs da Taylor Swift. Recentemente, a plataforma também ficou em alta devido à venda de ingressos irregulares em shows do RBD e do Coldplay.

2 de 2 Reclamação contra o Viagogo no Reclame Aqui — Foto: Reprodução/Yuri Neri

Reclamação contra o Viagogo no Reclame Aqui — Foto: Reprodução/Yuri Neri

Dicas para compras ingressos não oficias do Show da Taylor Swift

Se você não conseguiu comprar os bilhetes para o show da cantora estadunidense e, mesmo assim, não desistiu do sonho de ver a Loirinha no Brasil, existem algumas dicas que podem te ajudar a não cair em golpes. A principal e mais óbvia é não negociar ingressos com desconhecidos — já que não é possível saber se dá para confiar na pessoa. Dê preferência a vendedores que tenham amigos em comum com você, para que você possa se certificar minimamente da idoneidade da pessoa.

Caso não encontre conhecidos com bilhetes à venda, redobre a atenção. Em primeiro lugar, analise o perfil do vendedor nas redes sociais: veja se há fotos com família, amigos e atividade recente na conta. Se o perfil tiver sido criado recentemente e não houver muitas informações nele, desconfie.

Considerando que o vendedor passou por essa primeira verificação e você decidiu adquirir o ingresso com ele, seja cauteloso na hora do pagamento. Verifique, por exemplo, se os dados da chave Pix informada correspondem aos dados pessoais do vendedor. Uma dica importante é pedir para ver, em uma chamada de vídeo, os documentos da pessoa e o próprio ingresso adquirido. Assim você minimiza riscos de cair em golpes.

Vale informar que fãs que caíram em golpes e transferiram valores via Pix para criminosos podem acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do sistema. Para isso, entre em contato com seu banco e relate a fraude. Será aberta uma investigação do caso, que é analisado em até 7 dias. “Se concluírem que não foi fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Se for fraude, em até 96 horas você receberá o dinheiro de volta (integral ou parcialmente)”, diz o site do Banco Central.

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