Câmara sedia seminário para discutir projeto de tombamento de parques em Campo Grande

10.07.2023 · 11:25 · Eventos

A Câmara Municipal de Campo Grande promoveu, nesta segunda-feira (10), seminário para discutir o projeto de lei que dispõe sobre o tombamento do complexo de bens imóveis integrado pelo Parque Estadual do Prosa, Parque das Nações Indígenas e Parque dos Poderes. A proposta foi apresentada pela vereadora Luiza Ribeiro e ganhou adesão dos vereadores Ayrton de Araújo, Tabosa, Junior Coringa, Prof. André Luis, Clodoilson Pires e Ronilço Guerreiro.

Segundo a autora da proposta, o objetivo é proteger todo o complexo e seus recursos ambientais, preservando sua atmosfera, suas águas superficiais e subterrâneas, seu solo e subsolo, e suas espécies da fauna e flora, cuidando da manutenção da qualidade de vida e do patrimônio cultural e paisagístico de Campo Grande.

“A manutenção de áreas permeáveis com mata nativa na parte alta da cidade, para retenção de águas pluviais, é imprescindível no sentido de evitar o agravamento dos transtornos causados por alagamentos e enchentes. Sabemos que não é só esse instrumento capaz. Há muita construção para frente, quando se pensa na proteção. Há uma história na cidade a respeito da proteção. Estamos no meio do caminho ajudando a cidade a alcançar seu objetivo”, disse.

Durante o seminário, que reuniu especialistas, representantes do poder público e de entidades de classe, foram apresentados pontos sobre a importância do tombamento para a preservação do complexo, incluindo dados sobre as espécies de flora e fauna presentes na área e o impacto ambiental, cultural e histórico para a cidade.

O projeto surgiu após debate com ambientalistas, pesquisadores, juristas e representantes de movimentos como o SOS Parque dos Poderes e Amigos do Parque dos Poderes, que já atuam desde o ano de 2019 em várias frentes de defesa do Parque dos Poderes, Parque do Prosa e Parque das Nações Indígenas, inclusive reivindicando dos poderes públicos que cessem com o desmatamento do Parque dos Poderes, viabilizem obras de proteção das nascentes existentes nesses locais e impeçam que novas obras sejam construídas.

O projeto de lei prevê que as edificações já existentes também ficarão protegidas pelo tombamento, mas poderão ser reformadas, revitalizadas ou restauradas desde que mantenham a originalidade arquitetônica.

“Depois da ocupação, o assoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas é constante. Dá para notar, de cara, que há na verdade um desequilíbrio ambiental grave e que não estamos conseguindo controlar. Precisamos de um direcionamento para gerar uma boa ocupação de espaços em Campo Grande”, disse o vereador Prof. André Luís.

Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal

Fonte: Câmara Municipal de Campo Grande – MS

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