Em conjunto com a popularização da inteligência artificial (IA) generativa e os GPT´s, veio a preocupação com a grande exposição de dados e com a segurança cibernética de forma geral. Pois, os invasores/atacantes também descobriram a IA e estão intensificando seu uso para orquestrar ataques cada vez mais sofisticados.
- O quão seguros estamos?
- Olhe para as nuvens: como se proteger em um ambiente em expansão
As aplicações da IA são as mais variadas nos ataques de segurança cibernética: vão desde a engenharia social automatizada com a criação de e-mails e mensagens persuasivas em larga escala, personalizando-os a cada vítima e, dessa forma, convencendo muitas delas, até a criação de vídeos, imagens e áudios falsos, conhecidos como deepfakes. Ainda, nos ataques de força bruta, são geradas amplas e eficazes combinações de senhas e credenciais, aumentando a assertividade de ataques desse tipo.
Então por que não pensar em usar a IA generativa para ajudar a assegurar os ambientes tecnológicos e os dados de empresas e pessoas?
–
Feedly: assine nosso feed RSS e não perca nenhum conteúdo do Canaltech em seu agregador de notícias favorito.
–
Atualmente, é possível encontrar soluções que utilizam IA generativa para melhorar a detecção e prevenção de ameaças, bem como para aprimorar a resposta a incidentes. Essas soluções aplicam IA generativa em conjunto com outras técnicas de machine learning com objetivo de identificar padrões e comportamentos e ao mesmo tempo como uma fonte rica de consulta e estudo de métodos de defesa e ataque.
Atualmente, com soluções de IA generativa, é possível perguntar para a ferramenta “quais os pontos fracos da minha empresa?” ou “o que minha equipe de segurança precisa fazer para atualizar a rede?”. Com a ferramenta de IA, é possível fazer o trabalho operacional de forma ágil, deixando para ela a longa e complexa tarefa de pesquisa e análises.
Com esse ajudante digital, as equipes de segurança retomam para si o tempo para desenvolver estratégias mais assertivas e tomarem decisões mais precisas baseadas em diferentes fatores relevantes: em uma análise massiva de dados, histórico de ataques, modos de operação dos criminosos, entre outros. É uma questão parar de remediar e passar a prevenir.
Os invasores têm muitas maneiras e enxergam vários caminhos para causarem danos às organizações e às pessoas. Entretanto, escolhem como vítimas os ambientes mais frágeis e vulneráveis. Por isso, a relevância de trabalhar na prevenção de riscos e não apenas na remediação.
Mesmo com visibilidade da superfície de ataque, é difícil para as equipes de segurança realizarem análises, interpretarem as descobertas, identificarem quais etapas cumprir e em qual ordem de prioridade etc. Como resultado, as equipes de segurança estão constantemente em modo de reação, entregando o máximo esforço, mas sempre um passo atrás dos invasores.
A IA generativa chega para mudar esse cenário reativo. Seu poder está em reduzir a complexidade e orientar sobre próximos passos. Isso a fim de permitir que as equipes de segurança ganhem velocidade nas pesquisas, nas análises e tenham maior qualidade nas informações.
Arthur Capella é gerente-geral da Tenable no Brasil.
Leia a matéria no Canaltech.
Trending no Canaltech:
- Startup ensina programação de graça até aluno conseguir emprego
- Elon Musk cogita trocar luta com Mark Zuckerberg por debate verbal
- Terremoto nos EUA permite descoberta de nova camada no núcleo da Terra
- IA generativa do Google, Duet AI é liberado para todos
- 10 referências e easter eggs em Thor: Amor e Trovão
- Review Echo Show 5 (2023) | A nova Alexa com tela de 5 polegadas