Na última terça-feira (20), o governo de Joe Biden decidiu quais serão os consultores que farão a supervisão da Lei que CHIPS que destina US$ 52,7 bilhões para a fabricação e pesquisa de chips semicondutores.
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Atuarão como consultores: Aaron “Ronnie” Chatterji, Michael Schmidt, Todd Fisher, Donna Dubinsky e Eric Lin. De acordo com a secretária de Comércio, Gina Raimondo, a equipe de consultoria terá cerca de 50 pessoas.
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Aaron “Ronnie” Chatterji é atualmente economista-chefe do Departamento de Comércio. Ele será o coordenador da Casa Branca na Implementação da Lei no Conselho Econômico Nacional (NEC) e também será responsável por gerenciar o trabalho do Conselho Diretor de Implementação dos Chips.
Para o cargo de diretor interino do Escritório de Pesquisa e Desenvolvimento da lei CHIPS, foi escolhido Eric Lin, atual diretor do Laboratório de Medição de Materiais do governo.
Michael Schmidt, atual funcionário do Tesouro, será o diretor do CHIPS Program Office. Todd Fisher, do Departamento de Comércio, irá integrar o programa como consultor sênior, e a ex-CEO da Palm Computing, Donna Dubinsky, será a conselheira sênior na implementação da lei.
Gina Raimondo ressaltou a importância de escolher pessoas experientes como consultores de implementação da lei CHIPS. “Esses líderes trazem décadas de experiência no governo, na indústria e no espaço de P&D, com ênfase especial na criação e implementação de programas de grande escala”, disse Raimondo.
A lei chega no momento em que os americanos têm se preocupado com a dominância chinesa na produção de semicondutores. Dessa forma, a legislação busca aumentar a competitividade das empresas americanas produtoras de chips e melhorar a escassez que afetou diversos setores que foram afetados pela falta de produtos.
A Casa Branca disse que a aprovação do projeto deve estimular novos investimentos no setor e ressaltou que a Qualcomm concordou em comprar mais de US$ 4,2 bilhões em chips da fábrica GlobalFoundries de Nova York. Também foi informado o investimento da Micron de US$ 40 bilhões na fabricação dos chips, com isso a participação dos EUA no mercado global deve passar de 2% para 10%.
Com informações de Reuters
Fonte: Olhar Digital