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O Google desativou as atualizações de tráfego ao vivo de Israel e da Faixa de Gaza em seus aplicativos Maps e Waze, atendendo o pedido de autoridades israelenses.
Em nota à Bloomberg, um porta-voz da big tech confirmou a medida temporária:
Como fizemos anteriormente em situações de conflito e em resposta à evolução da situação na região, desativamos temporariamente a capacidade de ver as condições de tráfego em tempo real e informações de ocupação, em consideração à segurança das comunidades locais.
Porta-voz do Google.
Portanto, o Google também removerá dados de aglomeração em tempo real. Essas informações de trânsito poderiam revelar movimentos de tropas israelenses, o que seria útil ao Hamas. É o que explicou uma fonte familiarizada com o assunto à Bloomberg.
A empresa explica que os motoristas ainda poderão utilizar o Maps e Waze para obter informações de rota e estimativas de tempo com base nas condições em tempo real dos trajetos.
Conforme relatou o GeekTime, a Apple também atendeu ao pedido das Forças de Defesa de Israel e desativou seu recurso de tráfego ao vivo, embora ainda não tenha comunicado a medida oficialmente.
Doações do Google
O Google anunciou que US$8 milhões (mais de R$40 milhões) serão destinados para doações a organizações sem fins lucrativos de todo o mundo que oferecem ajuda aos civis afetados pelo conflito entre Israel e Gaza.
- Em comunicado publicado por Sundar Pichai, CEO da Alphabet, controladora do Google, o executivo explica que comunicou seus funcionários sobre o apoio humanitário dos civis de Israel e Gaza;
- O Google.org, braço filantrópico da empresa, destinará US$3 milhões para “apoio psicológico e emocional das vítimas, crianças e famílias” da região;
- A empresa destinou US$1 milhão de sua receita em anúncios de pesquisa para organizações sem fins lucrativos;
- Realizando parcerias entre empresas, funcionários do Google conseguiram arrecadar US$1milhão para a doação;
- Além disso, o Google.org se comprometeu a enviar mais US$3 milhões para apoiar a organização Save the Children, que fornece bens essenciais para pessoas de Gaza;
- A big tech lista outras organizações apoiadas pela campanha de doação, como Magen David Adom, ERAN, Palestine Red Crescent Society e UNICEF — Palestina.
Fonte: Olhar Digital