A startup Saildrone e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) sanaram a curiosidade de todo mundo que sempre quis ver como era um furacão por dentro. Na semana passada, foram lançados três robôs diretamente no furacão Fiona, fenômeno que devastou Porto Rico e passou pela costa leste do Canadá.
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As imagens obtidas pelas câmeras dos stormbots, implantados no furacão, são realmente impressionantes. A forte tempestade atingiu categoria 4, ou seja, chegou a apresentar ventos superiores a 160 km/h.
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Em um comunicado para a imprensa, a empresa Saildrone destaca que o caçador de tempestades autônomo e sem tripulação é um dos sete que a startup e a NOAA têm em atuação no Oceano Atlântico e no Golfo do México. Juntos, eles coletam dados durante todos os dias para entender os processos físicos dos furacões.
Além de satisfazer a curiosidade das pessoas, esses robôs fornecem informações importantes sobre as tempestades como Fiona e como o Ian, um fenômeno que está se formando no Mar do Caribe e está próximo de gerar um landfall na Flórida. Confira do vídeo:
Além de capturar imagens e dados, a frota da empresa Saildrone também está auxiliando os cientistas a compreender os impactos causados antes, durante e depois dos estragos. O CEO da Saildrone, Richard Jenkins, alegou em um comunicado que “a combinação de dados do oceano in situ com uma melhor compreensão do fundo do oceano nos ajudará a prever tanto a intensidade da tempestade quanto as tempestades”. Ele complementa dizendo que, com esse conhecimento, será possível manter “nossas comunidades costeiras mais seguras durante esses eventos destrutivos”.
Temporada de furacões
O furacão Fiona foi o primeiro grande furacão que iniciou a temporada de 2022. Esse fenômeno se formou a oeste de Barbados e Martinica, no Caribe, no começo de setembro. Além dele, a tempestade tropical Gaston está gerando ondas enormes no norte do Atlântico central. Outras duas áreas estão de risco também estão sendo monitoradas por meteorologistas: uma ao largo da costa leste da África Central e outra no Oceano Atlântico tropical central.
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Fonte: Olhar Digital