Menos de 30% dos deputados e senadores avaliam política fiscal do governo Lula como positiva

Pesquisa divulgada pelo “Ranking dos Políticos” mostra que menos de 30% dos deputados e senadores avaliam a política fiscal do governo Lula (PT) como positiva. O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (18), aponta que entre os membros da Câmara dos Deputados, 27,9% acham a política fiscal; 36,6% consideram ruim/péssima; 36,5% avaliam como regular. No Senado, a avaliação positiva e negativa neste quesito é a mesma, com 28,6%; e 40,9% a classificam como regular.

Já a gestão de Fernando Haddad no comando do Ministério da Fazenda é “mais bem avaliada do que a política fiscal do governo como um todo pelos parlamentares”, informou a pesquisa. Entre os deputados, 46,2% consideram a gestão de Haddad ótima/boa; 25% acham regular; e 28,8% consideram ruim/péssima. Enquanto no Senado, 47,6% dos entrevistados avaliaram a atuação do ministro como ótima/boa; 28,6% acham regular; e 23,8% acreditam que é ruim/péssima.

Questionados sobre a meta de déficit zero para 2024, considerado um dos maiores desafios da equipe econômica, a maioria dos deputados (72,1%) e dois terços dos senadores não acreditam que o governo Lula conseguirá alcançá-la. Na Câmara, 27,9% acreditam que o governo vai alcançar a meta. Já no Senado, 66,7% acham que a meta não será atingida e 33,3% dizem que será.

O próprio ministro da Fazenda já admitiu que a meta é um “desafio”, mas ressaltou que a equipe econômica está comprometida em reequilibrar as contas públicas. O “Ranking dos Políticos” atua desde 2011 e afirmou que seus levantamentos “levam em consideração os pilares antidesperdício, anticorrupção e antiprivilégios”.

Metodologia: A pesquisa foi realizada utilizando um questionário estruturado, aplicado a um total de 104 deputados federais representando 21 diferentes partidos, bem como 22 senadores provenientes de 13 partidos diversos, respeitando o critério da proporcionalidade partidária. As entrevistas foram realizadas durante os dias 12 e 13 de setembro de 2023.

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