Um dos filmes mais polêmicos e controversos do ano, Som da Liberdade (Sounds of Freedom, no original) já tem data para chegar ao Brasil e venda antecipada de ingressos. O longa protagonizado por Jim Caviezel (A Paixão de Cristo) estreia nos cinemas nacionais no próximo dia 21 de setembro e a distribuidora Paris Filmes aproveitou a discussão em torno do longa para iniciar a pré-venda.
A trama se apresenta como baseada em fatos reais e é inspirada nos relatos do agente especial do governo dos Estados Unidos Tim Ballard, interpretado aqui por Caviezel. Sua missão é resgatar crianças que estavam sendo vítimas de tráfico infantil na Colômbia. O problema é que, ao chegar ao país sul-americano, o protagonista se depara com uma realidade que o faz mudar os planos e seguir por uma cruzada pessoal em busca de justiça.
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Falando assim, parece uma história bastante genérica de filmes de ação. O ponto é que Som da Liberdade vem sendo acusado de usar essa história como panfleto para divulgar teorias da conspiração ligadas à extrema-direita americana, principalmente ligadas ao grupo QAnon.
Embora o filme em si não aborde a questão de forma direta em momento algum, muita gente viu no discurso levantado pela obra uma forma desses grupos radicais de referendar e legitimar discursos como aquele em que uma seita criada por adoradores de Satanás, pedófilos e canibais que comandam uma rede de tráfico infantil com o intuito de extrairem um hormônio que é produzido por meio da tortura de crianças.
Parece maluquice, mas esse tipo de fala é algo que encontra fortes conotações políticas no país, seja se aliando a outras teorias da conspiração acerca do ex-presidente Donald Trump, por exemplo, além de servir como forma de propagar discursos de ódio contra latinos.
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Por isso tudo, Som da Liberdade vem dando muito o que falar desde sua estreia nos EUA, onde estreou no último dia 4 de julho e arrecadou US$ 177,6 milhões de dólares. A toda essa repercussão despertou a curiosidade de pessoas ao redor do globo, o que motivou sua estreia em outros mercados, como o brasileiro.
